Declarações dos treinadores de Gil Vicente e Rio Ave, no final da partida da 13.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que os vila-condenses venceram por 1-0:
Vítor Oliveira (treinador do Gil Vicente): “O empate teria sido mais de acordo com as oportunidades criadas pelas duas equipas.
O Rio Ave, bem trabalhado, teve mais bola e, na primeira parte, não existimos, apesar de ainda termos uma oportunidade num remate de Sandro Lima.
Na segunda parte, quando o jogo estava equilibrado, sofremos o golo de penálti, mas depois reagimos bem e criámos duas situações que podiam ter dado o empate.
Acabámos por não definir com a clareza que gostaríamos, o que é uma situação que nos vem apoquentar. Temos de melhorar o nosso jogo nos últimos 30 metros.
Gil Vicente interrompe série de três vitórias consecutivas ao perder em Vila do Conde
As vitórias são sempre justas, mas creio que podíamos ter levado um ponto e seria mais de acordo com as oportunidades criadas nos 90 minutos.
Em termos ofensivos, foi o nosso jogo menos conseguido dos últimos quatro”.
Carlos Carvalhal (treinador do Rio Ave): “Foi um jogo bem preparado da nossa parte e com uma vitória justa.
Logo aos 10 minutos, já tínhamos duas boas oportunidades, frente a um adversário difícil de ser contrariado, e que vinha de três vitórias consecutivas.
Fomos uma equipa sólida em termos ofensivos e, ao mesmo tempo, vigilantes na perda da bola, não permitindo os contra-ataques do Gil Vicente.
Na segunda parte, mantivemos a toada, fizemos o golo, e apesar do Gil Vicente ainda reagir, conseguimos contrariar, e apesar da reação do adversário, nada tira o mérito à nossa vitória, frente a uma equipa a quem é muito difícil criar oportunidades.
[Sobre o jogo 300 de Tarantini] Tenho o prazer de ser o seu treinador quando atingiu esta marca. É um grande jogador e um grande profissional, que continua aí ‘para as curvas’, mesmo depois de 300 jogos.
[sobre expulsão de Taremi] Não quero desculpar comportamentos, tenho sempre de os responsabilizar, mas tentei perceber o que aconteceu, e o jogador apenas perguntou “porquê?”. Talvez se tenha chegado um pouco mais ao árbitro, mas não me parece que tenha sido de uma gravidade extrema, comparado com outras situações que tenho visto antes”.