A Câmara de Braga criou um método próprio para que os talhantes que o pretendam possam continuar a trabalhar à segunda-feira, dia em que o Mercado Municipal passou a estar encerrado.
A vereadora que tutela o equipamento, Olga Pereira, disse a O MINHO que os talhantes podem atender os chamados clientes profissionais – que são possuidores de um cartão próprio – e os clientes individuais, estes fazendo a encomenda por via telefónica ou outra, sendo a carne deixada num espaço com refrigeração existente à entrada do Mercado, acessível através de um QR-Code.
“Quem tem compromissos com restaurantes, hotéis ou cantinas pode trabalhar na mesma. E o mesmo sucede com clientes individuais habituais”, sublinhou.
O fecho às segundas, que arrancou esta segunda-feira, foi alvo de discussão na última reunião de Câmara, na qual, quer o vereador do PS, Artur Feio, quer a da CDU, Bárbara Barros, teceram críticas à iniciativa, acusando a vereadora de falta de diálogo.
Alguns talhantes e lojistas do Mercado – e conforme o O MINHO noticiou – manifestaram-se contra a decisão da Câmara de encerrar o equipamento às segundas-feiras.
A este propósito, a autarca precisou que foi um grupo de comerciantes que pediu para que o Mercado encerrasse no primeiro dia da semana, tendo a Câmara feito um inquérito a todos os comerciantes, 70 por cento dos quais apoiaram o fecho.
E a concluir, garante: “Analisado o inquérito, verifica-se que, mesmo a maioria dos talhantes, 60 por cento, prefere não trabalhar nesse dia”.