“Apropriação, Acumulação e Anulação” é a exposição de Ricardo de Campos que abre sábado, pelas 16:00, no Fórum Cultural de Vila Nova de Cerveira. A iniciativa artística, com curadoria de Helena Mendes Pereira, da Galeria shairart, nasce de uma parceria com a Fundação Bienal de Cerveira, que se unem para expôr o trabalho de pintura e escultura de um dos artistas mais promissores da nova geração.
Até 30 de dezembro, é possível descobrir o trabalho de Ricardo de Campos, que reúne na sala principal do espaço da vila das Artes mais de cem obras de arte, entre as quais algumas desenvolvidas em parceria com outros artistas. A grande exposição do artista, que completou 40 anos, assinala o final de uma importante fase do seu percurso académico, após a conclusão do Mestrado de Arte Contemporánea. Creación e Investigación, pela Faculdade de Belas Artes de Pontevedra.
Para Helena Mendes Pereira, que volta a cruzar-se com o artista pela terceira vez este ano, é evidente a “evolução plástica de Ricardo de Campos”, cuja mostra espelha “a destruição literal do ícone, do símbolo imagético de Cristo, numa metáfora clara à destruição do seu exemplo, numa análise de fé ou, simplesmente, histórica e geográfica”.
Natural de Monção, Ricardo de Campos conta já com múltiplas exposições individuais e coletivas em espaços públicos e privados. Para além da Bienal de Vila Nova da Cerveira, das galerias Art de Pontevedra, Arte do Tempo, em Viana do Castelo, Lucília, em Guimaraes, e IPSA, em Roma, o artista apresentou o seu trabalho em vários mosteiros, como o de Silos de Burgos, de Oseira de Ourense, de Samos de Lugo, assim como na Igreja de S. Denys, em Paris, entre outros espaços.
Das suas exposições coletivas, destaque para Dallas Award 2012 do Museum of the Americas (Dallas, EUA), Art Shanghai 2011, Hispanic Heritage in America do Museum of the Americas em Miami (EUA), Concurso Internacional C. Antonio Gualda, em Espanha, e VII Bienal Eixo Atlântico, entre outras.