Seis dirigentes da Misericórdia de Barcelos vacinados

“Mantêm uma participação diária na instituição”
Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Foto: DR / Arquivo

A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos vacinou seis dirigentes ativos da instituição, num universo de 500 pessoas identificadas como prioritárias para vacinação, adiantou a instituição após pedido de esclarecimento de O MINHO. Estes dirigentes, salienta a Misericórdia, “mantêm uma participação diária na instituição, contactam com utentes e gerem colaboradores das áreas das Pessoas Idosas e Saúde (contemplados nesta fase 1 do Plano de Vacinação contra a covid-19)”.

“Acresce o facto de também eles serem pessoas mais suscetíveis ao risco, pela idade que têm ou por comorbilidades associadas”, refere a instituição.

Os esclarecimentos da Misericórdia, solicitados por O MINHO, surgem após o Jornal de Barcelos (JB) ter noticiado, na sua edição de hoje, que os elementos da mesa administrativa foram vacinados, apesar de não fazerem parte dos grupos prioritários.

O provedor, Nuno Reis, não foi vacinado. Segundo o JB, além do dirigente máximo, só a mesária vogal, Anabela Rocha Dias, terá recusado a vacina. E um outro elemento, Carlos Vinagre, não terá sido vacinado porque já teria iniciado a vacinação noutro local.

A Mesa Administrativa, incluindo os mesários suplentes, é composta por 14 elementos.

Na resposta enviada a O MINHO, a Misericórdia sublinha que “a vacinação destes seis dirigentes ativos da SCMB (de um total de 26 membros dos órgãos sociais) decorreu sem qualquer prejuízo da vacinação, iniciada a 5 de janeiro, de 500 utentes e colaboradores, em cinco Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas e Unidade de Cuidados Continuados Integrados”.

A instituição acrescenta que “todas as pessoas a vacinar integraram listas de prioridade segundo os critérios estabelecidos e foram enviadas previamente às autoridades competentes”. Como o provedor da instituição “não integra as listas de prioridade”, realça a Misericórdia, “não recebeu vacina”.

A Misericórdia de Barcelos conclui que está “naturalmente ao dispor para qualquer questão que possa vir a ser levantada pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde”.

 
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