As romarias mais emblemáticas do Minho querem integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), naquele que é um “passo obrigatório” para poderem aspirar, no futuro, a uma eventual classificação da UNESCO, foi hoje anunciado.
“Quem não conseguir passar no crivo do INPCI, pura e simplesmente não pode avançar com uma candidatura à UNESCO”, explicou o presidente da Associação de Festas do São João de Braga.
Segundo Rui Ferreira, a integração no INPCI assumir-se-á como uma espécie de “símbolo de qualidade”, que ajudará a preservar a genuidade e a tipicidade das romarias minhotas.
Esta quinta-feira, em Vieira do Minho, teve lugar a terceira de reunião de trabalho das romarias dos distritos de Braga e Viana do Castelo, para afinar estratégias de valorização daquelas festas como “elementos diferenciadores” da região.
“A ideia passa, desde logo, pela inventariação das romarias mais emblemáticas de cada concelho e pela definição dos elementos que as diferenciam”, explicou a vice-presidente da câmara de Vieira do Minho.
Segundo Elsa Ribeiro, o objetivo é criar um roteiro das principais festas e concertar uma forma de cada uma delas promover as restantes, “num trabalho o mais integrado possível”.
O objetivo é que cada um dos 24 municípios do Minho “se apresente” com a sua mais emblemática romaria, que não será, necessariamente, a chamada Festa do Concelho.
“Em Caminha, por exemplo, poderemos estar a falar da Romaria de S. João d’Arga, enquanto em Esposende a escolha poderá recair na Romaria de S. Bartolomeu do Mar”, admitiu Rui Ferreira.
A próxima reunião das romarias do Minho terá lugar em Ponte de Lima, concelho onde pontificam as Feiras Novas.
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