O mau tempo prejudicou durante todo o dia desta quarta-feira buscas tendentes a localizar Armando Barreiros, o pescador desaparecido no Rio Minho, na madrugada de domingo, em Monção.
As buscas decorreram até final da tarde, a partir de Melgaço, de ambas as margens do Rio Minho, com embarcações da Comandância Naval (Espanha) e da Polícia Marítima (Portugal), mas não foram ainda encontrados quaisquer vestígios de Armando Barreiros ou sequer roupas da vítima.
Estiveram envolvidos nas buscas 25 elementos e oito viaturas terrestres e aquáticas, sempre a partir do lugar da Pesqueira, em Messegães, localidade da União de Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, no concelho de Monção.
Armando Barreiros, de 56 anos, casado, residente no lugar de Albergaria, em Valadares, Monção, dedica-se profissionalmente à instalação de condutas em cimento, mas também à pesca de lampreia, cuja época de captura começa oficialmente amanhã.
As buscas iniciaram-se este domingo, coordenadas pelo capitão-tenente Pedro Cervaens, oficial superior da Armada, comandante da Capitania do Porto de Caminha, por inerência o responsável pela Polícia Marítima, segundo o qual o perímetro de todas as operações de resgate está a ser sucessivamente alargado, em ambas as margens do Rio Minho, com o envolvimento de autoridades e de voluntários dos dois países.
Têm estado no teatro de operações a Armada Espanhola, a Polícia Marítima Portuguesa, os Bombeiros Voluntários de Monção, Bombeiros Voluntários de Valença, Bombeiros Voluntários Vila Nova de Cerveira, Staff da Melgaço Whitewater, SUBZONE (Clube Náutico de Monção) e Grupo Operacional de Busca e Salvamento (GOBS), baseado na Póvoa de Varzim.