Mais de duas dezenas de reformados de S. Vicente marcaram presença, esta quinta-feira, na segunda sessão de visitas a monumentos da cidade de Braga. Desta feita, visitaram a Fonte do Ídolo.
Segundo nota informativa da Junta de Freguesia de S. Vicente, esta iniciativa, que juntou em parceria a Junta de Freguesia e a Associação de Reformados de S. Vicente, “teve o apoio de Susana Ribeiro, que guiou os idosos a este monumento bem no coração da cidade de Braga”. A Câmara Municipal de Braga colaborou com as entradas gratuitas para todos os seniores presentes na visita.
A partida teve lugar às 14h30, junto ao Centro Cívico. Posteriormente, o grupo de 21 reformados seguiu até à Fonte do Ídolo. Apesar de alguns seniores terem conhecimento da localização, nunca tinham visitado o espaço. Outros disseram que “até era um local por onde passavam frequentemente, mas que a entrada tinha passado completamente despercebida”.
Chegados ao espaço musealizado, foram acolhidos por Cristiana Silva, que “em primeira mão”, passou um pequeno vídeo, explicando a génese do monumento. Os reformados ficaram a saber que é um espaço com mais de 2.000 anos e que era um local da cidade Bracara Augusta. No mesmo filme, foi possível idealizar como a Fonte do Ídolo seria nos tempos áureos. Terminado o vídeo, Cristiana Silva, passou à explicação oral, informando que as duas figuras visíveis são dois Deuses, a Deusa Nabia e o Deus Tongo, que eram adorados pelo povo residente.
Informou igualmente que “este espaço esteve esquecido durante muito tempo e sobretudo foi mal tratado”, e questionou o grupo se se lembravam de como era aquela zona há uns anos atrás. Alguns deles referiram que sabiam que mesmo ao lado era um café, vulgarmente chamado de “Tasco” e que as pessoas que o frequentavam não valorizavam a existência do local. Posto isto, os reformados travaram um diálogo com Cristiana Silva, relembrando vivências do passado naquela zona.
No final da visita, todos comentaram que estavam a adorar esta oportunidade de visitarem os monumentos e museus da cidade. Referiram que apesar de viverem em Braga desde que nasceram, não conheciam este espaço “tão bonito”.
“Tudo correu muito bem, e mais uma vez, era bem visível o sorriso de satisfação e reconhecimento nos rostos de cada um”, refere o comunicado.