A Polícia de Segurança Pública (PSP) impediu esta manhã que três ou quatro operadores do Mercado Provisório de Braga, ali vendessem peixe por deverem estar, há uma semana, em isolamento social, e sob vigilância ativa da Autoridade Local de Saúde devido à possibilidade de terem contraído o covid-19, em contacto com pessoas infetadas.
Em declarações a O MINHO, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio explicou a situação: “sempre que há algum caso em vigilância no universo municipal nós somos notificados. Neste caso só soubemos porque eles incumpriram o isolamento e foi-nos solicitado que não os deixássemos ir trabalhar. Como aconteceu, com o apoio da PSP”.
O autarca diz-se “preocupado” com o número crescentes de casos no concelho, que nas últimas 24 horas registou mais 20 infetados e diz que não se pode “baixar a guarda, porque o coronavírus ainda não está vencido”.
“É preciso cuidado com os contactos no local de trabalho, em igrejas, em festas e outras atividades sociais”, apelou.
Sobre este assunto, o site do jornal Diário do Minho relata que a PSP esteve no local, em frente ao convento do Pópulo desde as 06:30, onde está o mercado provisório, e terá mesmo apreendido carrinhas de peixe.