A Proteção Civil alertou hoje para a possibilidade de ocorrência de cheias e deslizamento de terras devido à previsão para os próximos de dias de chuva persistente e “por vezes forte”, em especial nas regiões do Norte e Centro.
Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá conta que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para os próximos dias, chuva persistente e “por vezes forte” em especial no Norte e Centro, vento que será mais intenso no litoral, a norte do Cabo Raso e nas terras altas e agitação marítima, com ondulação de noroeste até cinco metros a partir da próxima madrugada no litoral norte e centro e a partir da tarde de terça-feira na região sul.
Como O MINHO noticiou, os distritos de Braga e Viana do Castelo vão estar na terça-feira sob aviso amarelo devido à previsão de períodos de chuva por vezes forte, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os distritos de Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila Real, e Aveiro vão estar sob aviso amarelo entre as 03:00 e as 09:00. Já os de Viseu, Santarém, Lisboa, Leiria e Coimbra estarão entre as 03:00 e as 12:00 de terça-feira.
O IPMA emitiu também aviso amarelo para os distritos de Braga, Viana do Castelo, Porto, Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro e Coimbra por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros entre as 03:00 de terça-feira e as 07:00 de quinta-feira.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A ANEPC indica também que os acumulados nas próximas 72 horas vão ser mais expressivos nas bacias do Minho, Lima, Cávado, Ave, Tâmega, Paiva, Vouga, Mondego e Douro, podendo ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis.
Face a esta situação, a ANEPC alerta para a ocorrência de inundações em zonas urbanas, de cheias, deslizamentos e derrocadas motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência dos incêndios rurais, bem como o arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas por causa de episódios de vento forte.
A Proteção Civil sugere ainda à população a adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, fixação de estruturas soltas e especial cuidado na circulação junto de áreas arborizadas e em zonas ribeirinhas.
Segundo a ANEPC, deve ser adotada uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias.