O presidente da Junta de Fão, Luís Peixeoto, criticou a venda do Clube de Futebol de Fão ao SC Braga, que pode ser oficial ainda este mês.
O autarca discorda do negócio por ser com uma entidade de fora do concelho e por ser o melhor espaço que Esposende possui.
“Podem dizer que se vai construir um hotel e levar a que se faça uma variante, mas devia haver uma responsabilidade maior por parte do organismo municipal. Eu via com bons olhos que o centro fosse municipalizado”, disse o autarca à rádio “Antena 1”.
“As infraestruturas eram procuradas por clubes da 1ª divisão para treinos. As pré-épocas de alguns clubes ingleses eram feitas aqui, e agora não sei o que vai acontecer. Quando falo desta dinâmica à volta do estádio, falo de uma dinâmica comercial que há à volta da freguesia que se pode comprometer com este negócio”.
Fonte próxima do clube disse esta semana a O MINHO que o SC Braga fica com dois campos de futebol, um relvado – o do mini-estádio – e outro sintético. A transação envolve, ainda, os terrenos anexos ao complexo desportivo daquela vila da foz do rio Cávado, onde será construído um hotel e mais um relvado.
O SC Braga vai comprar o Clube de Futebol de Fão por 1,3 milhões de euros, o montante da dívida atual da coletividade de Esposende.
O complexo pode vir a servir para estágios do futebol juvenil e mesmo para outras equipas, portuguesas e estrangeiras.
O SC Braga vai comprar o Clube de Futebol de Fão por 1,3 milhões de euros, o montante da dívida atual da coletividade de Esposende.
Ao que O MINHO apurou, o Fão vive um momento difícil em termos financeiros com 1,3 milhões de euros de passivo. O projeto passaria por manter a formação de jogadores já existente e pelo uso do relvado pela equipa de sub-23 que ali vai jogar o Campeonato.