O presidente da Câmara de Braga está entre os 32 finalistas para ‘melhor autarca do mundo’. Ricardo Rio integra a ‘shortlist’, divulgada ontem, de nomeados para o prémio World Mayor 20/21, promovido pela City Mayors Foundation.
Em comunicado, a autarquia refere que, após uma primeira fase, em que estiveram nomeados 80 autarcas de todo o mundo, entre os quais três Portugueses, Ricardo Rio (Braga), Fernando Medina (Lisboa) e Carlos Carreiras (Cascais), o autarca de Braga segue agora para uma ‘shortlist’, com cerca de 30 autarcas, fazendo-se acompanhar de Carlos Carreiras, sendo estes os únicos dois portugueses que passam a esta fase.
O autarca de Braga foi nomeado por personalidades inúmeras personalidades, portuguesas e de outros países europeus, refere a organização. A escolha para World Mayor 20/21 tem como análise o trabalho realizado em torno da pandemia da covid-19 e na organização do concelho.
Para o autarca de Braga, citado em comunicado, “nenhum autarca, em verdade, é o ‘melhor do mundo’. Primeiro, porque todos enfrentam, de forma igualmente determinada e capaz, realidades muito heterogéneas. Segundo, porque os seus sucessos, são o resultado do trabalho de toda uma equipa e da colaboração de inúmeros parceiros, fora dos próprios universos municipais”.
“Mas não deixa de ser um motivo de grande satisfação, agora que os finalistas passaram de 81 para 32 candidatos, continuar na lista de 2021 da City Mayors Foundation, na companhia do meu amigo Carlos Carreiras”, acrescenta.
Atribuídos desde 2004, estes prémios pretendem distinguir os presidentes de câmaras que, em todo o mundo, têm servido as suas comunidades com integridade, coragem e diligência.
Depois de dar destaque à ação dos presidentes de câmaras durante a crise dos refugiados (2016), sub-representação das mulheres no poder local (2018), a edição deste ano destaca os presidentes de câmaras que demonstraram uma forte capacidade de liderança no combate à crise pandémica covid-19 e que estão determinados em tornar as cidades mais resilientes em termos económicos, sociais e ambientais.
A decisão é tomada por um painel de personalidades que integram a fundação e não através de votação aberta ao público, que, no entanto, pode deixar mensagens de apoio aos autarcas.