O Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) recolheu, em apenas três dias, mais de 11 mil ofertas de emprego para refugiados ucranianos.
Segundo o jornal Eco, que cita fonte do Ministério do Trabalho, até às 09:00 desta sexta-feira, já tinham sido carregadas 11.503 oportunidades de emprego na plataforma criada para as empresas portuguesas indicarem os postos de trabalho que têm disponíveis para os refugiados da Ucrânia que poderão chegar a Portugal.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.