Alto Minho
Ponte de Lima vai “acatar” mas considera restrições “medida discutível”
Covid-19
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O presidente da Câmara de Ponte de Lima, disse hoje que o confinamento parcial no concelho devido à covid-19 “é discutível”, mas o município irá “naturalmente acatar”.
“É uma decisão discutível, mas que naturalmente iremos acatar como não poderia deixar de ser. Só ultrapassámos o valor de 240 casos ativos por 100.000 habitantes apenas pela existência de um surto localizado na Casa de Caridade de Nossa Senhora da Conceição, com 72 casos positivos”, afirmou à agência Lusa Victor Mendes.
Sobe para 63 número de utentes infetados na Casa da Caridade, em Ponte de Lima
Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, seis integram a lista nacional de 121 abrangidos, a partir de quarta-feira, pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador, devido à covid-19.
Além de Ponte de Lima, a medida hoje apresentada pelo primeiro-ministro, António Costa, após um Conselho de Ministros extraordinário que decidiu novas decisões para controlar o aumento de casos de covid-19 no país, encontram-se os concelhos de Viana do Castelo, Valença, Caminha, Paredes de Coura e Cerveira.
18 concelhos do Minho em confinamento parcial a partir de 04 de novembro
As novas medidas são aplicadas a concelhos com mais de 240 casos de infeção com o novo coronavírus por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
“Como no total temos 115 casos ativos, os restantes 43 casos ativos, sem contar com os casos da Casa de Caridade, daria um valor na ordem dos 100 casos ativos por 100.000 habitantes, muito abaixo do indicador estabelecido pelo Governo”, argumento Victor Mendes, eleito pelo CDS-PP.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.507 pessoas dos 141.279 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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A Unidade Pastoral Paulo VI decidiu suspender as missas na vila de Melgaço, foi hoje anunciado.
De acordo com uma publicação nas redes sociais efetuada pelos párocos Arcélio Sousa e Carlos Martins, as missas deixam de ter fieis a partir de hoje e durante um período de 15 dias.
Esta medida aplica-se apenas às paróquias daquela unidade pastoral e não às de todo o concelho.
“Face ao aumento de casos Covid-19 no nosso município de Melgaço, a Unidade Pastoral Paulo VI decidiu suspender as celebrações de Eucaristia a partir do dia de hoje, 16 de Janeiro de 2021, num período de 15 dias”, pode ler-se na nota publicada nas redes sociais.
Indicam ainda que os fiéis podem assistir às celebrações “através dos meios de comunicação digitais e celebrar nas vossas Igrejas Domésticas”.
Melgaço somou mais 30 novas infeções entre quarta e sexta-feira, contabilizando atualmente 119 casos ativos e 337 confirmados desde o início da pandemia. Já morreram 14 pessoas e recuperaram 204.
Alto Minho
Águas do Alto Minho regulariza consumos suspensos em 2020 por erros nas faturas
AdAM explicou que irá enviar aos consumidores “uma fatura adicional, de cor amarela, referente ao valor dos consumos não faturados em 2020”

A empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento Águas do Alto Minho (AdAM) anunciou hoje o início da regularização dos consumos não faturados em 2020, na sequência de erros que afetaram 15 mil consumidores.
Em comunicado hoje enviado à agência Lusa, a AdAM explicou que irá enviar aos consumidores “uma fatura adicional, de cor amarela, referente ao valor dos consumos não faturados em 2020”.
“Esta fatura é enviada na mesma carta da fatura de janeiro de 2021. Ou seja, os clientes receberão duas faturas, uma normal, referente ao período dos últimos 30 dias, e outra, de cor amarela, referente ao valor não faturado em 2020”, especifica a empresa.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP)e, em 49%, pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.
A faturação foi suspensa em abril, depois de terem sido detetados erros que afetaram 15 mil consumidores, e reiniciada em junho de 2020.
“A AdAM suspendeu a faturação aos seus clientes por um período de 35 a 90 dias, numa média de cerca de dois meses. Esta suspensão teve como objetivo resolver problemas no sistema de faturação e evitar cobranças não devidas”, explica a empresa na nota de imprensa hoje enviada.
A AdAM informa que os consumidores poderão regularizar os consumos “na totalidade, pelos canais de pagamento usuais, ou de forma fracionada, bastando não realizar a liquidação imediata”.
“Valores inferiores a 30 euros serão pagos em seis frações, cobrada nas faturas dos seis meses seguintes e os valores superiores a 30 euros serão pagos em 12 frações, cobradas nas faturas dos 12 meses seguintes”, explica a empresa.
“No caso de débito direto, o fracionamento será automático, com os mesmos critérios, mas não será remetida a fatura pela totalidade às entidades bancárias”, acrescenta.
A empresa adianta que “irá manter em funcionamento as lojas no período de confinamento, reforçar o número de balcões de atendimento e o atendimento telefónico”.
A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
A constituição da empresa tem sido contestada por vários partidos e pela população de alguns concelhos, que se queixam do aumento “exponencial” das tarifas e do “mau funcionamento dos serviços”.
Em agosto último, a empresa pediu desculpa por nova “incorreção” detetada num “lote” de leituras dos consumos de maio, que afetou as faturas de 495 clientes de seis concelhos da região, garantindo estar a processar notas de crédito.
Nessa altura, numa manifestação convocada através das redes sociais, a população realizou protestos nos sete concelhos integrados na AdAM, junto aos edifícios camarários, exigindo o regresso da gestão de redes de água em baixa e de saneamento às autarquias.

Ponte de Lima lançou ontem uma plataforma digital de incentivo e promoção aos produtores locais, anunciou a autarquia. Pode consultar a plataforma aqui.
“Assumindo um formato totalmente digital este evento pretende mostrar, divulgar e difundir o setor agroalimentar de Ponte de Lima num momento em que os profissionais enfrentam um dos maiores desafios de sempre, e que tem sido severamente penalizado com a atual situação pandémica que o país e o mundo atravessa”, escreve a autarquia em comunicado.
“Durante este período e, através desta iniciativa inédita no setor agroalimentar, serão apresentados e promovidos vários produtores e os produtos do território, facilitando a realização de negócios, criando campanhas exclusivas e fornecendo todas as informações necessárias, levando Ponte de Lima numa viagem aos quatro cantos do mundo”, sublinha a mesma nota.
Até ao momento estão inscritos 16 produtores locais, que apresentam uma diversidade de produtos como o mel, a sidra, o vinho verde, enchidos e fumados, fruta, hortícolas, cogumelos, carne, doces e chocolates, entre outros, perspetivando-se que outros adiram ao projeto.
“Com entregas gratuitas em todo o território nacional, e durante o período da feira, através de um simples clique poderá aceder a mercadoagrolimiano.pt e no conforto do seu lar, receber e consumir os produtos que adquirir nas melhores condições”, finaliza a Câmara de Ponte de Lima.
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