O padre Avelino Vieira Cardoso, natural do concelho de Guimarães, morreu esta segunda-feira, aos 89 anos, devido a complicações causadas pela covid-19, foi hoje anunciado.
Numa nota publicada no seu ‘site’ oficial, a Arquidiocese de Braga informa que a missa exéquial será celebrada quarta-feira, pelas 11:00 horas, em Ronfe, freguesia de onde era natural.
O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, apresentou “as mais sentidas condolências à família”, vincando a “marca profunda” e o “espírito humanista e de ajuda aos mais vulneráveis” do padre na freguesia natal.
Recorda ainda o autarca que o padre Avelino teve um “particular papel de denúncia do trabalho infantil” e que “colaborou com memórias no livro 25 de Abril – Guimarães Daqui Houve Resistência editado em 2014 com o apoio da autarquia”.
Nascido a 16 de setembro de 1931 em Ronfe, Guimarães, foi ordenado sacerdote a 14 de julho de 1957 e, meses depois, foi nomeado prefeito do Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga.
Esteve depois em Paris, entre 1966 e 1969, onde foi assistente diocesano da Juventude Agrária Católica Feminina, junto dos emigrantes portugueses.
Regressou a Ronfe em 1970, onde passou mais uma década. Em 1980, mudou-se para Londres para trabalhar novamente com emigrantes portugueses.
Entre os anos 80 e 90 foi nomeado Asistente Diocesano da Liga Operária Católica e Assistente da Comissão Diocesana da Pastoral Operária.
As cerimónias fúnebres irão decorrer tendo em conta todas as restrições impostas pela DGS.