A Direção-Geral da Saúde (DGS) voltou a divulgar, esta segunda-feira, a taxa de incidência cumulativa nos últimos 14 dias por concelho. Segundo a nota metodológica do boletim epidemiológico, a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, expressa em número de casos por 100.000 habitantes.
Há três concelhos da região do Minho cuja incidência cumulativa de novos casos por 100 mil habitantes é superior a 2.000.
São eles, por ordem decrescente, Vizela, Guimarães e Fafe. Estes três concelhos estão entre os nove de todo o país que ultrapassam a incidência de 2.000 casos por 100 mil habitantes.
Vizela, apesar de registar uma descida na incidência dos casos, continua em terceiro lugar nacional (2.523), só atrás de Lousada e Paços de Ferreira.
Seguem-se Guimarães (2.343), em quarto, e Fafe (2.074), em oitavo.
No distrito de Braga, acima dos 1.000 casos há seis outros concelhos: Famalicão (1.857), Barcelos (1.333), Póvoa de Lanhoso (1.330), Braga (1.221), Vieira do Minho (1.216) e Amares (1.197).
No distrito de Braga, os restantes concelhos têm as seguintes taxas de incidência cumulativa: Celorico de Basto (961), Esposende (813), Vila Verde (878), Cabeceiras de Basto (845) e Terras de Bouro (314).
No distrito de Viana do Castelo, passou a haver dois concelhos com taxa de incidência superior a 1.000: Valença (1.234) e Caminha (1.102).
Os restantes concelhos têm as seguintes taxas: Cerveira (471), Paredes de Coura (316), Ponte de Lima (869), Arcos de Valdevez (573), Viana do Castelo (374), Monção (308), Ponte da Barca (295) e Melgaço (272).
Portugal tem 213 concelhos com risco de contágio mais elevado por terem mais 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, um critério geral definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).