A última super Lua deste ano poderá ser vista já na próxima sexta-feira.
É a quarta vez que o fenómeno se regista este ano.
Ricardo Reis, do grupo de comunicação de ciência do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, explicou ao Público, que uma super Lua é uma “coincidência cósmica”.
“A órbita da Lua não é circular, é ligeiramente achatada, ou seja, ligeiramente elíptica. Isto significa que a Lua, de vez em quando, está um bocadinho mais próxima” da Terra, fenómeno ao qual se dá o nome de perigeu”, destaca Ricardo Reis.
Como a Lua demora cerca de um mês a dar a volta à Terra, significa que de mês a mês temos uma Lua cheia. Já a super Lua acontece “quando há uma Lua cheia que coincide com este ponto de maior aproximação, o perigeu”.
Este ano registaram-se em 03 de julho, 01 e 31 de agosto.
A da próxima sexta-feira será a última de 2023.
Ricardo Reis aconselha a observação: “A vantagem é que não é preciso equipamento especial, basta olhar para a Lua. A Lua cheia nasce com o pôr do Sol e põe-se com o nascer do Sol, portanto, assim que o Sol está a desaparecer, basta olhar para o lado oposto e ver onde é que está a Lua”.