Mais de uma centena de objetos arqueológicos recolhidos no território famalicense vão estar expostos, a partir de hoje, na nova exposição da Casa do Território, intitulada “6 Mil – das origens a Famalicão”.
A mostra, que retrata a evolução do território desde os primeiros vestígios da presença humana até à Idade Média, vai estar disponível ao público até 26 de janeiro de 2020, com entrada livre, numa proposta de leitura pedagógica e criativa da “primeira história” do território – uma história identitária com cerca de 6 mil anos.
Organizada pela Câmara Municipal, no âmbito das comemorações do 34º aniversário da elevação de Famalicão a cidade, a exposição conta com “antiquíssimos antecedentes, desde os primeiros vestígios de expressão megalítica reveladores dos começos da agricultura e da introdução da metalurgia”, pode ler-se na memória descritiva.
Os projetos, as intervenções e os sítios arqueológicos do concelho, bem como todo o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Gabinete de Arqueologia do Município, serão também evidenciados nesta exposição, que tem a singularidade de fazer regressar, temporariamente, a Famalicão, objetos que se encontram dispersos por alguns museus nacionais como, por exemplo, uma ara (altar romano) da Sociedade Martins Sarmento, uma lucerna (lamparina da época romana) patente no Museu Nacional de Arqueologia e uma lâmina de piras em ouro cedida pelo Museu do Ouro de Travassos.