A Comunidade Intermunicipal do Ave afirmou que “aceita na generalidade” a proposta de distribuição dos fundos europeus do “Norte 2020” e apelou para que se evitem “questões políticas não essenciais” que podem retardar a disponibilização do dinheiro.
“O Norte 2020 é de importância capital para os nossos territórios, pelo que quaisquer questões políticas não essenciais, que em nada contribuam para a defesa dos seus interesses, devem ser evitadas”, refere a CIM do Ave, em comunicado.
A posição daquela CIM surgiu na sequência de notícias que dão conta de “alguma contestação” em torno da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no âmbito do processo de distribuição dos fundos europeus do programa Norte 2020.
Uma contestação que a CIM do Ave teme possa vir a “pôr em causa” a assinatura dos pactos para o desenvolvimento e coesão territorial.
Aquela CIM apela a que, “a bem da região norte, do seu desenvolvimento e coesão, se chegue rapidamente a um entendimento para que o interesse coletivo seja acautelado e se inicie o mais rapidamente possível a utilização dos fundos comunitários do Norte 2020, tão necessários para ultrapassar as dificuldades da região que a tornam uma das mais pobres da Europa”.
Isto apesar de reconhecer que a região do Ave “continua a ter necessidades e ambições que não encontraram resposta no Portugal 2020”.
A CIM do Ave é constituída pelos municípios de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.