Vídeo: Esposende Altruísta (YouTube)
“Quero ser livre, já que o meu espírito é selvagem”. Alberto Sérgio Cardoso de Sousa (17 de maio de 1948) morreu aos 70 anos, segundo informação publicada, esta quinta-feira de manhã, na página do Fôjo, taberna típica em Esposende, explorada, desde 1974 – e durante mais de 40 anos – por aquela figura mítica de Fão.
Sérgio do Fôjo, “músico, poeta irreverente e trovador”, como era apresentado numa entrevista publicada, em 2016, no Jornal de Notícias de Esposende (acessível através desta ligação) era conhecido pela sua paixão e criatividade.
Dedicou a vida àquele popular espaço, próximo da ponte de Fão, que começou por ser um bar de pescadores e que acabou por tornar um espaço mítico na região – acabando por receber ordem de demolição da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em 2015.
Mensagem de Fôjo (Facebook)
“A vida é um bater único e irreversível!
Amigos…Sóis tantos…e mesmo os que não são reconhecem-lhe o mérito das suas capacidades intelectuais, constatam a sabedoria com que a experiência da vida o dotou,a imensa cultura que o impregna e a genuidade da sua Pessoa!
Não sei o que vos dizer…
O Sérgio, o Sérgio do Fôjo, o Lambreta, o Setembro, o Pirata, o Pescador, o Mestre, o Capitão…todos os nomes queridos embebidos de uma história e de uma relação convosco e com Ele…
O Sérgio, o nosso Serginho, cheio de sede pela vida, de mansinho,viajou para a terra onde o tempo não existe…”