O coletivo Braga Fora do Armário (BFA) organiza sábado, pelas 16:30, a sétima edição Marcha pelos Direitos LGBTQIA+.
Subordinada ao lema “Combater a opressão, ninguém larga a mão!”, a marcha reivindica direitos ainda por conquistar em Portugal e manifesta o seu apoio à população LGBT mundial que contínua a sofrer múltiplas opressões.
“O BFA pretende reforçar os direitos já conquistados a nível nacional, lutar pela visibilidade e educação para a diversidade. Neste momento, existem 71 países onde a homossexualidade ainda é criminalizada e seis onde é condenada com pena de morte. O coletivo relembra os crimes de ódio que continuam a acontecer sobretudo contra pessoas trans a nível mundial, bem como o silenciamento em países do leste europeu, como a Rússia ou a Lituânia. Considera “preocupante” o crescimento de partidos e políticas conservadoras e de extrema-direita na Europa, EUA e Brasil que incitam à repressão e crimes de ódio contra a população LGBT”, diz o coletivo, em comunicado.
A marcha começa no Arco da Porta Nova. Passará pela Sé Catedral de Braga, Câmara Municipal, Jardim Santa Bárbara, Rua do Souto e Avenida da Liberdade, terminando o seu percurso na Praça da República, onde será lido o Manifesto, que contém as principais críticas e reivindicações da população LGBTQI+.
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O BFA surgiu em 2013, depois da realização da I Marcha pelos Direitos LGBT, que juntou cerca de 300 pessoas. Desde então, tem vindo a realizar inúmeras atividades com o objetivo de debater, desmistificar e esclarecer dúvidas relacionadas com estas minorias, “que vivem ainda sob o risco permanente da discriminação, do insulto, da agressão e do ostracismo, quer a nível social e profissional, como também a nível jurídico e religioso”.