Luís Peixoto quer “fazer o PS regressar” à Câmara de Esposende

Eleições autárquicas

O socialista Luís Peixoto candidata-se à Câmara Municipal de Esposende com o objetivo de “fazer o PS regressar” ao executivo municipal, prometendo “ideias novas, políticas inovadoras, proximidade e decisões”.

Em declarações à Lusa, Luís Peixoto refere que os 16 anos de serviço na Junta de Freguesia de Fão, 12 como presidente e quatro na oposição garantem “experiência e conhecimento dos reais problemas” do concelho.

Segundo o socialista, “Esposende precisa de um presidente que ouça a população e que tome decisões”.

Luís Peixoto aponta o dedo ao atual presidente da autarquia, Benjamim Pereira (PSD), acusando-o de “não atender o telefone, não responder a missivas” e de ter “concentrado nele todas as decisões”.

“Tudo, desde uma despesa de 50 euros a uma de 500 mil, tem que passar pelo crivo dele. Isto levou a uma estagnação de decisões que é impossível de sustentar. O concelho precisa de respostas, de propostas e de iniciativas que não sejam só para a fotografia”, disse.

O candidato promete por isso “ideias novas, políticas diferenciadoras e inovadoras, ouvir a população e tomar decisões atempadamente”.

Outra promessa de Luís Peixoto é “mais atenção” às juntas de freguesia: “As juntas são o órgão mais próximo das populações. Têm que ser ouvidas e valorizadas. É urgente dotá-las de mais meios”.

O PS quer “duplicar as transferências monetárias” da autarquia para as juntas em relação à dotação do Estado central.

“Se o Estado central dá 100, a câmara tem de dar mais 200. Só assim as juntas vão ter condições para fazer aquilo que é esperado”, explicou.

Nas autárquicas de 2017, o PSD teve 60,45% dos votos, elegendo seis vereadores, e o movimento Juntos Pela Nossa Terra alcançou 19%, o que lhe deu um vereador. O PS obteve 9,73%, o CDS-PP 3,71% e o PCP-PEV 3,54%, sendo que nenhum destes partidos conseguiu um lugar no executivo municipal.

Às eleições de dia 26 de setembro concorrem Benjamim Pereira (PSD), Luís Peixoto (PS), Isabel Novais (CDU), José Areia de Carvalho (CDS-PP) e Paulo Martins (Chega).

 
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