O simulacro de um incêndio de grandes proporções no Tribunal de Braga está a envolver, desde o início da tarde desta quinta-feira, um elevado número de bombeiros e polícias.
Este simulacro levou à interrupção dos poucos julgamentos que estavam a decorrer, desde as 14:00, nos Juízos Cíveis e nos Juízos Criminais, Locais e Centrais, da Comarca de Braga, com as pessoas aglomeradas no terreiro em frente à porta principal.
O processo mais conhecido que estava a ser julgado aquando do alarme do simulacro de incêndio era o caso dos vários conflitos ocorridos recentemente entre construtores civis desta região, o dos Irmãos Correia, no Parque Industrial de Celeirós, em Braga.
A ação começou cerca das 15:00, tendo sido, entretanto, interrompida a circulação rodoviária, em todo o espaço envolvente do Palácio da Justiça de Braga, numa zona que confina com o Centro Distrital de Braga da Segurança Social e outros edifícios.
Além dos Bombeiros Sapadores de Braga, estão no local meios da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, da Polícia de Segurança Pública de Braga, da Polícia Municipal de Braga e valências do INEM.
O Palácio da Justiça de Braga, que foi inaugurado sob a presidência do então ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, em 1996, tem três pisos acima da cota soleira e uma cave que serve para aparcamento de automóveis dos magistrados, dispondo de celas.
Em frente à entrada principal do Palácio da Justiça de Braga funciona um parque de estacionamento público da Bragaparques, bem como outros serviços públicos, para além da Segurança Social, a 2.ª Esquadra Territorial e a Esquadra de Trânsito da PSP.