O português José Gonçalves (Caja Rural) venceu hoje a sétima etapa da 78.ª Volta a Portugal em bicicleta, em Castelo Branco, ao terceiro ‘sprint’ na prova, que continua a ser liderada por Rui Vinhas (W52-FC Porto).
Um dia depois da ‘etapa-rainha’, com a dupla passagem pela Torre, na Serra da Estrela, a viagem de 182 quilómetros entre Figueira de Castelo Rodrigo e Castelo Branco poupou o pelotão à montanha, deixando espaço para velocistas como Gonçalves, que já tinha fica em segundo e terceiro em tiradas anteriores.
O pelotão chegou compacto a Castelo Branco graças ao empenho de equipas como a Caja Rural, a Androni Giocattoli e, sobretudo, da W52-FC Porto, em busca de uma vitória do português Samuel Caldeira, que não foi além do segundo lugar, atrás de José Gonçalves, gastando as mesmas 4:19.38 horas.
O espanhol Alejandro Marque (LA-Antarte), que venceu a Volta em 2013, juntamente com os compatriotas Mario Gonzalez (Sporting-Tavira) e Benat Txoperena (Euskadi-Murias), o australiano Adam Phelan (Drapac) e o francês Yoann Barbas (Armée de Terre) destacaram-se na parte inicial da tirada, sem conseguir mais do que 4.50 minutos de vantagem, à passagem dos 90 quilómetros.
O grupo de fugitivos foi ficando reduzido na aproximação a Castelo Branco, devido a um furo na roda da bicicleta de Barbas, e depois com a quebra de Gonzalez, mas Marque, Txoperena e Phelan ainda insistiram, especialmente o chefe de fila da LA-Antarte, protagonista de um esforço inglório.
Apesar de não ter conseguido melhor do que o segundo lugar na etapa, a W52-FC Porto manteve praticamente inalterada a classificação geral, com Vinhas a vestir a camisola amarela e a manter os 2.25 minutos de vantagem sobre o espanhol e companheiro de equipa Gustavo Veloso, vencedor da prova em 2014 e 2015 e que hoje foi quarto, atrás do italiano Francesco Gavazzi (Androni Giocattoli).
O pódio ficou inalterado, com Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista) no terceiro lugar, a 2.53 do líder, depois de ter sido o 10.º a concluir a etapa, registando-se apenas ligeiras alterações de tempo no ‘top 10’, com as bonificações da primeira meta volante, em Almeida, onde Jóni Brandão (Efapel), quarto na geral, conquistou dois segundos aos primeiros, ficando agora a 3.11.
Na sexta-feira, o pelotão da corrida portuguesa vai enfrentar a etapa mais longa da prova, a oitava, entre a Nazaré e Arruda dos Vinhos, numa distância de 208,5 quilómetros, que integra três prémios de montanha, um de segunda na Serra de Montejunto (132,4), um de terceira em São Tiago dos Velhos (185,6) e outra de quarta em Alenquer (160,8).
Fique a par das Notícias de Barcelos. Siga O MINHO no Facebook. Clique aqui