O bracarense “Jojó”, que após a prisão preventiva passou a obrigação de permanência na habitação, em Braga, foi apanhado, numa farmácia da cidade de Braga, a furtar um frasco de perfume, a alguns quilómetros da sua residência, de onde não deveria ter saído, tendo sido detido pela PSP, que o apresentou ao Ministério Público junto do Tribunal de Braga.
Suspeito da autoria de uma vaga de assaltos na cidade, há cerca de um ano, especialmente na zona onde mora, na freguesia de Nogueira, em Braga, como O MINHO então noticiou, o arguido, de 38 anos de idade, justificou à Polícia ter saído de casa, a fim de comprar um perfume para oferecer à irmã, pelo Natal, mas não tendo dinheiro suficiente, acabaria por ser surpreendido em flagrante delito, a furtar um perfume, avaliado em cerca de 120 euros, estando assim indiciado por crime de furto qualificado, já que o valor comercial daquele produto ultrapassava já uma unidade de conta processual, que atualmente é de 102 euros.
Depois de ter pernoitado nos calabouços do Comando Distrital de Braga da PSP, ‘Jojó’ foi esta segunda-feira apresentado no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público, no Palácio da Justiça de Braga, tendo o magistrado do MP decidido que deveria ser conduzido sob escolta à sua moradia, em Nogueira, com a advertência de que não pode sair de casa, por estar em prisão domiciliária, enquanto foi comunicado no processo principal, o relacionado com a vaga de assaltos de há um ano, que desobedeceu à medida de coação alternativa à prisão preventiva, aguardando por um despacho judicial.
Joaquim Jorge Rocha da Costa, aliás, o ‘Jojó’, de 38 anos, é referenciado pela PSP como o responsável pela autoria de uma vaga de assaltos em residências particulares, garagens e estabelecimentos comerciais, até que foi detido pela PSP em finais de janeiro deste ano.