Joaquim Barbosa, que foi ontem escolhido pela secção de Braga do PSD para candidato na lista do distrito às eleições legislativas de março, disse hoje a O MINHO que ficou muito “sensibilizado e responsabilizado”, por ter sido uma opção por unanimidade dos órgãos concelhios do partido, incluindo a JSD e os TSD.
“Honra-me muito a ampla indicação agora para ser deputado da Nação, mas sempre com as raízes bem encrustadas em Braga que tanto amo. É no serviço público, exercendo a política no sentido mais nobre, que me realizo. Espero que o concelho de Braga tenha representação condigna na afirmação de Braga no todo nacional em prol de Portugal”.
E diz, ainda: “Na minha atividade profissional fui quase sempre um servidor público em prol das pessoas e continuei essa postura na minha atividade política, quando fui membro da assembleia da minha freguesia, vereador e agora deputado municipal”.
Ana Santos é a número dois
Fonte social-democrata revelou, hoje, a O MINHO que, os membros do órgão aprovaram, também, como segunda indicação para a lista, o nome da advogada independente Ana Santos, de 56 anos, que preside à Delegação local de Braga da Ordem dos Advogados.
Joaquim Barbosa, de 59 anos, é advogado e gestor público, sendo deputado na Assembleia Municipal onde preside à Comissão do Urbanismo, Planeamento, Ambiente, Trânsito e Proteção Civil.
Contactado a propósito, o presidente do PSD/Braga, João Granja, disse que a opção por uma personalidade independente como segunda indicação, se insere na orientação nacional do partido de “alargamento à sociedade civil”.
Na reunião do órgão, revelou João Granja, foi ainda louvado o trabalho do atual deputado bracarense na Assembleia da República, Firmino Marques, o qual manifestara anteriormente a vontade de não se submeter à votação, por entender que se devia “dar lugar aos novos”. “O PSD conta com ele para outras lutas”, frisou.
Durante a reunião, João Granja criticou o que disse serem “notícias falsas” postas a circular na comunicação social local, segundo as quais teria havido convites a determinados militantes do partido, convites esses que – assegura – nunca foram feitos pela Comissão Política que dirige.
Até escreveram que houve negas, o que é impossível dado que ninguém foi convidado ou sequer sondado”.