Uma alegada infração de trânsito, nas imediações da Avenida da Liberdade, em Braga, gerou um grande aparato policial, na Rua do Conselheiro Lobato, ao início da tarde desta quarta-feira.
Segundo apurou O MINHO, o problema começou cerca das 13:00, quando uma patrulha da Polícia Municipal de Braga viu, segundo versão policial, uma infração ao Código da Estrada, tendo mandado parar e tentado identificar de seguida o condutor do automóvel, na Rua do Conselheiro Lobato, da freguesia de São José de São Lázaro, no centro da cidade de Braga.
A partir daí, a situação complicou-se e, a dada ocasião, o próprio automobilista foi quem chamou a PSP, por sentir-se logo “ameaçado”, segundo afirmou a O MINHO, referindo-se à intervenção de um dos dois agentes da Polícia Municipal de Braga.
Em declarações a O MINHO, o visado, José Ferreira, de 36 anos, natural e residente em Braga, disse não ter “gostado nada da intervenção” da Polícia Municipal de Braga: “Um dos agentes gritou-me que me levava para a esquadra, nem que fosse de rastos, não me deixava sequer abrir a porta do carro isto sem nenhuma razão, daí ter chamado a PSP, para me defenderem”.
Entretanto, junto dos diversos agentes de autoridade, O MINHO apurou também que “ninguém da Polícia Municipal se excedeu e apenas intervieram perante aquilo que os seus próprios agentes presenciaram, uma infração flagrante ao Código da Estrada”.
José Ferreira, o automobilista, deu a sua versão: “Virei onde posso com linha descontínua e depois de entrar numa rua sem saída fiz marcha-atrás para logo estacionar e ir almoçar a casa, aqui já na Avenida da Liberdade”.
Da parte dos agentes da autoridade, José Ferreira, terá afirmado “ser advogado”, mas sem se identificar nunca com uma cédula profissional. O automobilista defende-se: “Eu nunca disse que era advogado, disse sim que ia chamar um advogado se fosse necessário, porque, aliás, nunca poderia dizer ser advogado, porque toda a gente aqui me conhece e sabe que sou carpinteiro de cofragem e treinador de futebol”.