O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,2% no terceiro trimestre em termos homólogos e subiu 2,9% em cadeia, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nas Contas Nacionais Trimestrais divulgadas esta terça-feira.
“O Produto Interno Bruto, em termos reais, registou uma variação homóloga de 4,2% no terceiro trimestre de 2021. No trimestre anterior, a variação homóloga do PIB tinha sido 16,1%, em grande medida, devido ao forte impacto da pandemia no segundo trimestre de 2020”, refere o INE.
Segundo o instituto estatístico, o crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2021 “refletiu a diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, após dois trimestres com resultados opostos: a forte redução do PIB no primeiro trimestre (-3,3%), determinada pelo confinamento geral, e um aumento de 4,4% no segundo trimestre, marcado pelo levantamento gradual das restrições à mobilidade”.
De julho a setembro, “o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB foi positivo, mas menos intenso que o observado no trimestre anterior”.
Por sua vez, “o contributo da procura externa líquida manteve-se negativo no terceiro trimestre, verificando-se um aumento das importações de bens e serviços ligeiramente mais pronunciado que o crescimento das exportações de bens e serviços”.
“Refira-se ainda que, no terceiro trimestre de 2021, os deflatores das importações e das exportações registaram crescimentos acentuados, sobretudo relacionados com a evolução dos preços dos produtos energéticos e das matérias-primas, prolongando-se a perda nos termos de troca observada no trimestre precedente”, acrescenta o INE.
Face ao segundo trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,9% em volume, verificando-se “um contributo positivo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB, após ter sido negativo no segundo trimestre, e um contributo positivo menos intenso da procura interna no terceiro trimestre de 2021”.
Os números conhecidos esta terça-feira confirmam os avançados na estimativa rápida divulgada em 29 de outubro passado pelo INE, que apontava precisamente para um crescimento de 4,2% do PIB em termos homólogos e de 2,9% em cadeia.