Uma incubadora de empresas abre na segunda-feira na têxtil Riopele, em Vila Nova de Famalicão, ao abrigo de um protocolo com a câmara local, informou fonte municipal.
Em comunicado, a câmara sublinha que se trata da “única” incubadora de projetos nos domínios da indústria e dos serviços de apoio à atividade industrial a funcionar em ambiente empresarial ativo.
Para a câmara, trata-se de um “berço de ouro” para as empresas.
“Esta incubadora tem o privilégio de nascer na Riopele, resultado de um protocolo de parceria entre o Município de Vila Nova de Famalicão e esta empresa têxtil de referência nacional e internacional, onde novos projetos empresariais vão beneficiar de um ambiente empresarial forte, dinâmico e carregado de saber acumulado para o seu desenvolvimento”, refere ainda o comunicado.
As primeiras cinco “startups” a serem instaladas naquela estrutura de incubação e aceleração de ideias de negócio inovadoras e com valor acrescentado já estão escolhidas e vão fazer a sua apresentação no decurso da cerimónia de inauguração, na segunda-feira.
Esta incubadora nasceu no âmbito do Famalicão Made IN, um programa de apoio ao empreendedorismo no concelho.
Está vocacionada para empreendedores, projetos e empresas inovadores na sua fase embrionária e startups, nos domínios da indústria e dos serviços de apoio à atividade industrial.
“Pretende, acima de tudo, acrescentar valor ao que já se produz no concelho, nomeadamente nas áreas da Investigação & Desenvolvimento, Engenharia de Desenvolvimento de Produtos e Processos, Energia e Ambiente, Design, Marketing, E-commerce e Logística, contribuindo para a inovação e modernização da estrutura produtiva do concelho”, adiantou fonte municipal.
À disposição dos empreendedores estarão a incubação física, o acesso a rede de parceiros e mentores, serviços de apoio, apoio administrativo, salas de formação, salas de reunião, salas de espera para a receção de clientes e parque de estacionamento.
A parceria contempla o acesso a uma rede de mentores e prevê ainda que outros parceiros estratégicos se possam associar no sentido de contribuírem para a captação de empreendedores, o desenvolvimento técnico de produtos e serviços, o financiamento de projetos e a promoção dos resultados obtidos.
A incubadora será coordenada pelo município e pretende assumir-se “como um importante contributo para a construção de um concelho mais competitivo, para a criação de um ambiente favorável ao empreendedorismo e para a promoção de uma cultura de geração de ideias de valor acrescentado, mérito e risco empresarial”.
São privilegiados os projetos orientados para a valorização e o crescimento do tecido empresarial do concelho, sobretudo nos domínios da indústria e dos serviços de apoio à atividade industrial.
Os empreendedores assinarão um contrato de cedência de espaço com a Riopele, por um prazo máximo de dois anos.
Nos primeiros seis meses, beneficiarão de carência no pagamento da remuneração e nos seis meses seguintes pagarão um euro por metro quadrado, valor que no segundo ano ascenderá a dois euros.