Um homem residente em Guimarães foi condenado, em Braga, a cinco anos e oito meses de prisão efetiva por se ter provado ter havido violação de um menino de sete anos com deficiência mental que lhe fora confiado pela mãe da criança, enquanto esta era operada.
A condenação implica uma indemnização de 35 mil euros à vítima e a entregar à mãe da criança, mulher que era amiga do arguido, tendo o ano passado deixado à sua guarda ambos os filhos, o rapaz e uma menina, na moradia das crianças, em Braga, para ser então submetida a uma intervenção cirúrgica, no Hospital de Braga.
O arguido, de 55 anos, profissional de seguros, tinha sido acusado por um crime de abuso sexual de criança e com a agravante da sua vítima padecer de uma deficiência mental, quando estando a seu cargo terá sido violado, dentro da banheira e com a penetração anal no interior da residência sita no concelho de Braga.
Nas audiências o suspeito negou sempre qualquer tipo de abuso sexual contra o menino, que confirmou a violação à Polícia Judiciária de Braga e quando depois foi ouvido ainda para memória futura junto com uma psicóloga no DIAP do Ministério Público de Braga.
A leitura do acórdão condenatório, que tal como o julgamento, decorreu à porta fechada, revelou a pena de cinco anos e oito meses, a cumprir efetivamente, mas o arguido ainda continua em prisão domiciliária, com pulseira a eletrónica, na Rua de São Dâmaso, em Guimarães, uma vez que vai mesmo recorrer da condenação para o Tribunal da Relação em Guimarães, defendido pelo advogado, José Bruno Cordeiro da Silva, de Guimarães.