Guimarães é o segundo município da região Norte que mais contribuiu para a descida do desemprego no segundo trimestre de 2016, com cerca de menos 1220 desempregados inscritos, para uma variação homóloga de -11,9%. Vila Nova de Gaia (com uma redução de cerca de -1260 desempregados inscritos, correspondentes a uma variação homóloga de -4,8%) foi o município com melhores números.
O crescimento do emprego na região Norte do país acentuou-se neste período, registando-se uma subida homóloga de 1,1%, equivalente a mais cerca de 17 mil pessoas empregadas, revela o relatório Norte Conjuntura da CCDR-N.
“Região do Norte cresce no emprego e recua na taxa de desemprego”, indica, em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), responsável pelo relatório trimestral.
No segundo trimestre de 2016 foi registada uma subida no emprego na região de 1,1%, depois de no trimestre anterior ter crescido “apenas marginalmente” 0,1%, acrescenta.
Os ramos de atividade que, em termos homólogos, mais impulsionaram o crescimento do emprego na região continuaram a ser, segundo a CCDR-N, as atividades da saúde humana e apoio social, com mais cerca de 14 mil empregados do que um ano antes, para uma variação homóloga de 12,5%.
Este crescimento do emprego é explicado “sobretudo pelo aumento do número de trabalhadores empregados por conta de outrem com contrato sem termo (+3,2%, representado mais 32 mil pessoas).
Os dados revelam ainda que esta subida se ficou a dever “unicamente ao emprego masculino (variação homóloga de 3,0%)”, sendo ainda motivado pelo emprego de “indivíduos com escolaridade ao nível do ensino superior (variação homóloga de 9,1%, contra 5,9% no trimestre anterior)”.
A par da subida do emprego na região, o relatório dá conta de uma “descida acentuada da taxa de desemprego, com cerca de menos 35 mil pessoas desempregadas”.
“Este indicador recuou para o valor mínimo dos últimos seis anos e meio, fixando-se em 11,6% (registo que compara com 13,3 % no trimestre anterior e com 13,4 % no período homólogo do ano transato) ”, indica a CCDR-N.
De acordo com o relatório, a descida da taxa de desemprego entre trimestres consecutivos “fez-se sentir de modo bastante generalizado, mas foi particularmente sentida entre os jovens de menos de 25 anos, entre os homens e entre os trabalhadores habilitados com escolaridade ao nível do ensino superior”.
O relatório destaca ainda que os meses de abril, maio e junho deste ano ficaram marcados pela “evolução positiva da generalidade dos indicadores relacionados com o consumo privado, com a ocupação dos estabelecimentos hoteleiros e com as exportações, mantendo-se o Norte de Portugal como a região que mais impulsiona as exportações nacionais”.
“O Norte continuou, no segundo trimestre de 2016, a afirmar-se como a região que mais impulsiona as exportações nacionais, sem contudo conseguir evitar a quebra no valor total das exportações portuguesas”, assinala.
O crescimento nominal das exportações da Região do Norte continuou a dever-se unicamente às exportações para a União Europeia, as quais alcançaram uma variação homóloga de 11,5%.
Por produtos, o principal contributo para o crescimento nominal das exportações do termos homólogos, foi “uma vez mais assegurado pelas exportações da fileira automóvel”.
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