São sete, seis homens e uma mulher. Terão praticado 13 assaltos a restaurantes, pastelarias e lojas em Braga. Dois deles estão presos por terem sido condenados noutros processos. Vão ser julgados por furto qualificado no Tribunal Judicial local.
A acusação do Ministério Público diz que os arguidos, que geralmente não atuavam todos juntos, começaram por assaltar, em abril de 2019, o restaurante Luz Natural, em São Vítor, (cujo vidro da porta quebraram com um bloco de cimento) tendo-se seguido o cabeleireiro H&L, e, em maio, o snack-bar Ozono, a pastelaria Doce Praça, a Casa Bolas de Berlim, a Glorinha Confeitaria S. Vicente, o Café Lamaçães e um posto exterior da Portugal Telecom na Sé (onde arrancaram o telefone).
Em outubro, estroncaram, com um pé de cabra, o quiosque do Campo das Hortas, mas a PSP apanhou dois deles, o Fernando (tido como o mais ativo do «bando») e um comparsa, André.
Furtaram, ainda, uma máquina roçadeira de uma carrinha de caixa aberta que estava estacionada na rua, e entraram numa quinta na Rua de São Martinho, de onde levaram uma motorizada Solex e outros objetos.
O último furto descrito pelo MP deu-se, de noite, no restaurante Botafogo, na Rua de Santo André, em São Vicente, para onde entraram através de uma casa devoluta existente ao lado. Levaram um televisor e vários outros produtos, mas deixaram parte deles guardados no edifício devoluto, o que permitiu a sua recuperação pela PSP.
Nos 13 furtos, levaram dinheiro, televisões, material informático, garrafas, raspadinhas, brindes, telemóveis, máquinas de brindes, tabaco, guloseimas, sacos de café e isqueiros.
A acusação calcula que o valor dos produtos desviados atinge os 12 mil euros, pelo que o MP pede a perda dessa vantagem a favor do Estado.