A greve dos oficiais de justiça teve uma adesão próxima dos 70 por cento no Tribunal de Braga, soube O MINHO.
Conforme constatamos, esta quinta-feira, em deslocação ao edifício do Palácio da Justiça, a maioria das varas criminais funcionavam, ainda que com reduzido número de trabalhadores, já que a maioria fez greve. O mesmo sucedeu na secção central e nos serviços do Ministério Público.
Já a Vara Cível estava praticamente paralisada visto que a adesão atingiu cerca de 90 por cento dos funcionários. Daí que a habitual azáfama do prédio não se tenha verificado, e que a maioria das diligências previstas, incluindo julgamentos e leitura de sentenças, tenham sido adiados.
A paralisação prolonga-se até ao fim do dia desta sexta-feira. Em causa nesta greve estão reivindicações relacionadas com o descongelamento das carreiras (formação contínua dos oficiais de justiça e regime de aposentação).
O SOJ (Sindicato dos Oficiais de Justiça) alega que o Ministério da Justiça não responde às propostas apresentadas. Já no que concerne à aposentação, defende que os oficiais de justiça, devido à natureza e especificidade do seu trabalho, devem beneficiar da aposentação aos 60 anos, sendo esta uma matéria que pretendem negociar com o Ministério da Justiça. Atualmente, estão integrados no regime dos funcionários da Administração Pública.