O Corpo de Fuzileiros da Marinha está a remover cordas e bóias que oferecem perigo aos banhistas nas margens da Albufeira da Caniçada, no Gerês, tendo o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, ali acompanhado, igualmente, pelo chefe de Estado Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, visitado os trabalhos, entre Vieira do Minho e Terras de Bouro.
A colaboração das Forças Armadas Portuguesas e em especial da Marinha, neste caso das albufeiras, foi realçada pelo ministro, João Pedro Matos Fernandes, que a partir de uma embarcação, a “Rio Caldo”, seguiu as operações de remoção de uma elevada carga que é nociva para o ambiente e pode causar acidentes, ou mesmo mortes, entre os banhistas, na sequência do desmantelamento do ancoradouro clandestino, na parte de Terras de Bouro.
O trabalho dos fuzileiros tem sido enaltecido pelas populações locais e interagido com os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho, tendo a importância de sinalizar e de recolher o que restou dos ancoradouros improvisados, sido destacada pelos autarcas de ambas as margens, como a vereadora do Ambiente do Município de Vieira do Minho, Ana Ribeiro.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, a par da diretora regional da APA, Inês Andrade, bem como a diretora regional do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Sandra Sarmento, foram igualmente destacados, dado o trabalho de implementação de estruturas, que tem melhorado a região.
Falta de segurança para visitar Gerês
Já o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, pugnou por mais
condições de visitação para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, recordando “a falta de segurança nos miradouros e cascatas, que todos os anos levam à perda de vidas humanas, sendo mais uma vez o nosso parque nacional notícia, mas neste caso pelas piores razões”.
A insegurança, na zona, tem provocado todos os anos, durante o verão, acidentes mortais, na Albufeira da Caniçada, entre os rios Cávado, Caldo e Gerês, com patrulhamento fluvial da GNR, que esta semana apreendeu duas motos de água em situação ilegal, sendo que é este tipo de veículos e ainda embarcações aquelas que causam os choques com banhistas, alguns de consequências mortais, sendo a zona fluvial a mais mortífera em todo o Gerês.