A Força Aérea Portuguesa (FAP) intercetou uma aeronave suspeita no espaço aéreo nacional, vinda do sul do Algarve e com rumo a norte, e avisou as autoridades em terra sobre a sua localização, foi hoje divulgado.
Em comunicado, a FAP indicou que esta aeronave, sem comunicações e não identificada, aproximava-se do espaço aéreo nacional, na terça-feira à tarde, quando foi detetada através do sistema de defesa aérea e de policiamento aéreo.
A Força Aérea detetou ontem uma aeronave em aproximação ao espaço aéreo nacional, sem comunicações e não identificada, ativando de imediato uma parelha de F-16M e um avião P-3C CUP+.
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— Força Aérea (@fap_emfa) January 25, 2023
Segundo a FAP, foi então ativada uma parelha de caças F-16M e, em simultâneo, pelo facto de a aeronave não identificada voar a baixa velocidade e a baixa altitude, foi também empenhado um avião P-3C CUP+.
“Através dos sistemas eletrónicos que equipam o avião P-3C CUP+, foi possível efetuar o seguimento e a monitorização do voo da aeronave suspeita, o que permitiu informar, em tempo real, a sua localização às autoridades competentes em terra”, adiantou.
A Força Aérea realçou que a aeronave suspeita acabou por aterrar num local próximo de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.
A edição de hoje do Jornal de Notícias noticia que esta aeronave largou dois fardos de haxixe junto à autoestrada A26, no concelho de Ferreira do Alentejo, onde um grupo de traficantes aguardava numa viatura para recolher a droga.
“Foram perseguidos pela GNR, mas abandonaram o carro e a droga e fugiram a pé”, pode ler-se na notícia do JN.
Contactado pela agência Lusa, o Comando Territorial de Beja da GNR remeteu para a Polícia Judiciária (PJ).
Esta polícia, igualmente contactada pela Lusa, escusou-se a prestar informações.
O sistema de defesa aérea nacional está integrado no da NATO e é composto por sensores e por um sistema de comando e controlo, que é responsável pela vigilância do espaço aéreo nacional, acrescentou a FAP.