A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães assinalou este domingo os 144 anos da instituição, com uma cerimónia simbólica onde teve lugar o hastear de bandeiras, seguindo-se a colocação de uma coroa de flores no monumento do Bombeiro em homenagem aos bombeiros e tributo aos fundadores.
O presidente da Direção, João Pedro Castro, salientou que “foi o ano mais intenso desta corporação” e vincou: “Os nossos bombeiros nunca viraram a cara à luta e sempre disseram presente”.
Em comunicado, o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, salienta o papel dos bombeiros como “braço armado da proteção civil”, afirmando que “os vimaranenses têm esse reconhecimento pelo trabalho que fazem em prol das pessoas e proteção de bens”.
“Em ano de pandemia, aumentamos ainda mais esse reconhecimento pela dedicação dos nossos bombeiros”, frisou o autarca.
No horizonte, a corporação está apostada em adquirir uma autoescada para combate a incêndios urbanos e conta com o apoio da autarquia.
“Assumimos uma forte comparticipação de 600 mil euros da Câmara Municipal, perante um equipamento que custa cerca de 800 mil euros, sendo essencial para o combate a incêndios essencialmente no Centro Histórico e zonas urbanas do concelho onde os acessos são mais difíceis. Esta autoescada foi construída e adequada à nossa realidade e com tecnologia de topo”, frisou Domingos Bragança.
O comandante do corpo ativo, Bento Marques, destacou ainda a aquisição de duas novas ambulâncias, agradecendo o apoio da autarquia para a aquisição de uma viatura, e ainda o apoio da sociedade civil na adesão a uma campanha que está em curso para adquirir uma outra ambulância de cuidados intensivos com equipamento para atender doentes críticos.