Um casal apresentou queixa na PSP após a morte do filho, ainda um feto com nove meses de gestação, no Hospital de Braga. Delfim Rodrigues, o pai, acusa o obstetra de “negligência médica”. A unidade hospitalar nega a versão da família.
Na última sexta-feira, o casal foi ao hospital, pois Cláudia Rodrigues, a mãe, sentia dores abdominais muito fortes.
“Fomos falar com o doutor, ele viu o batimento cardíaco, realizou um ultrassom e fez uma ecografia e disse que estava tudo bem”, disse o pai ao “Jornal de Notícias”.
A partir daí, o pai confessa que ignorou as queixas de mais dores da mulher, mas no domingo regressaram ao hospital, pois Cláudia disse que já não sentia o bebé.
“Não me perdoo por ter ignorado as dores dela. Mas confiei no médico. No domingo, quando chegamos à Urgência, disseram que já não estava vivo”.
Delfim Rodrigues alega que a mulher foi obrigada a fazer um parto natural que durou mais de 10 horas.
O Hospital de Braga explicou que os protocolos clínicos estabelecidos para estes casos foram seguidos “para serem minimizados os riscos, presentes e futuros, para a mãe”.
O corpo será autopsiado para se determinarem as causas da morte. O funeral ainda não tem data marcada.