O festival de Vilar de Mouros, no concelho de Caminha, abriu com “casa cheia” e tem a expectativa de chegar às 30 mil pessoas em três dias de concertos e com bandas “negociadas” para 2018.
“Contamos ter a casa cheia. Estamos a vender bastante acima do que estávamos a contar. É um festival que vende muitos bilhetes à porta pela proximidade com Espanha”, afirmou Diogo Marques, da organização da edição deste ano do primeiro festival português.
O responsável adiantou que o festival começou “bem” ao alcançar as “15 mil pessoas, a capacidade máxima do recinto onde está instalado o palco principal”.
“É o início que nós procurámos com o cartaz que fizemos. É significado de que a nossa aposta no projeto de Vilar de Mouros e no alinhamento musical que para aqui planeámos está a resultar. Até 2021 vamos ter cada vez mais pessoas e novidades”, disse, adiantando ser “perfeitamente exequível” alcançar as 30 mil pessoas até ao último dia, no sábado, quando será anunciada a data da edição de 2018 e, “eventualmente, alguma banda”.
“Nesta altura, não temos nenhuma banda fechada, mas em negociação temos várias”, referiu, sendo que a organização quer que Vilar de Mouros continue a ser “um festival para as famílias”.
Este ano, a banda britânica The Veils, que conta com êxitos como “The Leavers Dance”, “Through The Deep, Dark Wood” e “Vicious Traditions”, abriu o festival.
The Young Gods, The Mission, The Jesus and Mary Chain e Primal Scream preenchem o primeiro dia.
No dia 25, hoje, vão passar pelo palco de Vilar de Mouros Golden Slumbers, Peter Bjorn and John, Salvador Sobral, George Ezra, Capitão Fausto e The Dandy Warhols.
Para o último dia estão reservados os Zanibar Aliens, Avec, The Boomtown Rats, The Psychedelic Furs, Morcheeba e 2Manydjs.