Os municípios de Vila Nova de Famalicão, Guimarães e Braga decidiram, após sete anos de interregno, relançar o Prémio de História Alberto Sampaio, com um novo regulamento sob a tutela científica da Academia das Ciências de Lisboa.
A câmara de Famalicão anunciou hoje que a esta autarquia, bem como à sua homologa de Guimarães e à instituição vimaranense Sociedade Martins Sarmento, entidades iniciais instituidoras do prémio aquando da sua criação em 1995, junta-se agora o município de Braga, cidade onde Alberto Sampaio completou os estudos que lhe dariam acesso à Universidade de Coimbra.
A decisão de relançar este prémio foi tomada sexta-feira numa cerimónia na Academia das Ciências de Lisboa, entidade que vai integrar a comissão coordenadora e ficar responsável pela tutela científica do galardão.
Para os responsáveis trata-se de um prémio com o nome de um historiador “a todos os títulos notável, e ainda hoje, mais de cem anos passados da sua morte, uma referência incontornável da historiografia nacional”.
O prémio tem caráter anual e o valor monetário de seis mil euros, destinando-se a “homenagear a figura de Alberto Sampaio e incentivar os estudos de investigação histórica, no âmbito da história económica e social portuguesa, sem excluir outros domínios historiográficos associados ao legado do historiador”.