Uma fábrica de charcutaria de Famalicão vai investir, nos próximos três anos, cerca de 10 milhões de euros na ampliação das suas instalações, para desenvolver novos produtos e penetrar noutros mercados, nomeadamente o brasileiro.
- Anúncio -
Segundo Tiago Freitas, da administração da Porminho, o investimento vai ainda abrir as portas da empresa a mais 40 a 50 trabalhadores.
A fábrica foi visitada esta segunda-feira pelo presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, no âmbito do roteiro que o autarca tem vindo a trilhar para destacar e divulgar os exemplos de empreendedorismo e de dinâmica empresarial no concelho.
Dividida entre a comercialização de carnes frescas e a produção de charcutaria, a Porminho emprega 240 trabalhadores e fechou 2014 com um volume de vendas superior a 41 milhões de euros, cifra que, segundo a administração, este ano deverá ascender a 45 milhões.
Neste momento, 15 por cento da produção é exportada para 15 países, mas Tiago Freitas estima que, nos próximos três anos, aquele valor aumentará 10 pontos percentuais.
“No início do próximo ano, já estaremos a exportar para o Brasil”, adiantou.
A fábrica tem matadouro próprio, onde por semana são abatidos cerca de 4500 suínos.
Fundada em 1984 por Alcino e Olinda Freitas, a partir da experiência de gestão de um talho de aldeia, a Porminho está hoje posicionada no top 20 das maiores pequenas e médias empresas (PME) do país.
Com o novo investimento programado, pretende juntar-se, em breve, às grandes empresas do país.
O presidente da Câmara, Paulo Cunha, destacou a vocação exportadora, a dimensão social e a “relação muito boa” que a empresa mantém com os trabalhadores.
Uma relação “ilustrada”, desde logo, pelo facto de três dos trabalhadores integrarem a empresa desde a sua fundação, em 1984.
“E esses trabalhadores também já têm cá filhos a trabalhar”, salientou Tânia Freitas, também da administração.