Alto Minho
Empresa regional Águas do Alto Minho emite faturas até novembro
Empresa quer reduzir as perdas
em

A Águas do Alto Minho emitirá faturas até novembro, mês em que abrirão novas lojas de atendimento, centros operacionais e um ‘call center’ de apoio aos munícipes dos sete concelhos que integram a nova empresa regional.
O prazo foi apontado hoje, em Viana do Castelo, pelo conselho de administração da nova empresa na sessão de assinatura do contrato de gestão do sistema de águas do Alto Minho entre o Estado e sete dos dez municípios do Alto Minho.
A Águas do Alto Minho é uma empresa de gestão das redes de água em baixa e do saneamento, detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.
Hoje, na biblioteca de Viana do Castelo, durante a assinatura do contrato de gestão, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, referiu que, dos 270 milhões de euros de investimento em abastecimento de água, previstos executar pela nova empresa nos próximos 30 anos, “90 milhões vão ser concretizados durante a próxima década”.
O governante disse tratar-se “do modelo de parceria certo por ser o mais democrático de todos os processos, em que todos se sentem parceiros, de igual direito, numa organização”.
Além de “aumentar e muito” o investimento, João Pedro Matos Fernandes sublinhou que a nova empresa vai permitir reduzir as perdas de água.
“Hoje, nestes sete municípios há mais de 42% de água não faturada e, em 10 anos, queremos chegar aos 22%”, sustentou.
O ministro do Ambiente lamentou que a nova empresa não inclua os 10 concelhos do Alto Minho, mas disse ter a “certeza absoluta” que essa integração ocorrerá “mais tarde ou mais cedo”.
“Vai ser tão evidente o sucesso do funcionamento desta parceria que mais tarde ou mais cedo, com outro tempo, respeitando nós esse mesmo tempo, os outros três municípios vão juntar-se a esta parceira. As portas estão sempre abertas”, referiu.
Já o presidente da Câmara de Viana do Castelo e da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, José Maria Costa, adiantou que “já há obra em curso, tendo sido já aprovadas três candidaturas a fundos comunitários”.
“De imediato temos cerca de 10 milhões de euros que vão entrar em obra durante este e o próximo ano”, referiu.
O presidente da Águas de Portugal, João Nuno Mendes, referiu a nova empresa “já formalizou 23 candidaturas a fundos comunitários”.
“Estamos a falar de um investimento de 35 milhões de euros que é suscetível de ser apoiado por fundos comunitários”, disse, referindo que “três candidaturas já foram aprovadas e duas estão em vias de o serem.
A Águas do Alto Minho “irá praticar um tarifário único, que terá ainda de ser aprovado pela comissão de parceria composta por dois representantes do Estado, dois dos municípios e um presidente designado por comum acordo”.
O ex-secretário de Estado do Ambiente Carlos Martins é o presidente não executivo da nova empresa, que tem como vice-presidente Vítor Lemos, atual presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC), vice-presidente e vereador do desporto daquela autarquia.
O cargo de administradora executiva vai ser desempenhado por Inês Alves.
João Nuno Mendes sublinhou que o modelo de parceria hoje formalizado é o quarto da história do grupo.
“É um projeto de grande envergadura. É a quarta parceria da história do grupo Águas de Portugal e a terceira empresa formada a partir de uma parceria. Estamos a falar de empresas autónomas que celebraram acordos de parceria, como as Águas do Alentejo, de Aveiro e agora as do Alto Minho. A quarta parceria é a do Noroeste, mas que está integrada nas Águas do Norte”, especificou.
A rede de abastecimento de água da nova empresa “tem 5.300 quilómetros de extensão, vai servir 204 mil habitantes e terá 100 mil clientes”.
Em maio, o Tribunal de Contas (TdC) deu visto favorável ao processo de constituição da empresa regional Águas do Alto Minho.
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O projeto de I&D RnMonitor, liderado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), esteve representado pelos investigadores Pedro Martins e Sérgio Lopes na demonstração do piloto tecnológico desenvolvido no referido projeto, no âmbito da 5.ª edição do evento Smart City 360° International Summit, que este ano decorreu no Altice Forum Braga.
A 5.ª edição da cimeira Smart City 360º oferece uma abordagem holística sobre todos os aspetos da ciência e das tecnologias no contexto das Cidades Inteligentes, desafiando as empresas e a academia para a apresentação de protótipos e soluções inovadoras que possam colocar em perspetiva os novos desafios.
O piloto tecnológico em demonstração, intitulado RnMonitor: an IoT-enabled Platform for Radon Risk Management in Public Buildings, consiste numa sonda multi-parâmetro desenvolvida no contexto da Internet das Coisas (IoT) em parceria com o Instituto de Telecomunicações, e numa plataforma web que permite a monitorização online da qualidade do ar interior em edifícios públicos.
O principal objetivo do piloto em demonstração, consiste na mitigação do risco associado à exposição humana ao gás radão, um gás radioativo considerado pela Organização Mundial de Saúde como o segundo fator de risco de cancro de pulmão, logo a seguir ao fumo do tabaco.
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo lidera o referido projeto, o qual se encontra na reta final de execução, em parceria com o Instituto de Telecomunicações, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, as empresas BMViV e Digiheart, e os municípios de Viana do Castelo e Barcelos.
Viana do Castelo
Incêndios: Aprovada revisão do plano de defesa da floresta de Viana do Castelo
Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
em

A Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje, por unanimidade, a revisão do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) para a próxima década.
O documento, aprovado em reunião extraordinária do executivo municipal da capital do Alto Minho, esteve em discussão pública entre 12 de novembro e segunda-feira, não tendo registado participações.
O documento vai agora ser submetido à apreciação da Assembleia Municipal, que decorrerá no próximo dia 13, entrando em vigor em janeiro de 2020.
O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Viana do Castelo foi elaborado e aprovado, pela primeira vez, em 2006, tendo sido revisto em 2008, encontrando-se em vigor até maio de 2019.
Na proposta hoje aprovada, o executivo sustenta que o plano é “um instrumento operacional de planeamento, programação, organização e execução de um conjunto de ações de prevenção que visa concretizar os objetivos estratégicos de diminuição do impacto dos incêndios florestais, procurando defender melhor a floresta, a vida das pessoas e dos seus bens”.
“No concelho de Viana do Castelo, desde há cerca de três décadas que se reflete na floresta uma conjuntura negativa de fatores que proporcionam uma maior suscetibilidade e vulnerabilidade aos incêndios, com tendências de agravamento, registando-se no ano de 2005 uma das piores tragédias, tanto em número de ocorrências como em área ardida e risco de pessoas e bens”, lê-se no documento.
A proposta de revisão do PMDFCI aprovada refere ainda que, “apesar dos inúmeros esforços de prevenção, nos anos de 2010, 2013 e 2016 registaram-se novos incêndios que atingiram grandes proporções, tendo um deles afetado grande parte da serra de Perre e outro a serra de Arga, tendo ambos colocado em risco várias populações”.
“Existe a perceção de algumas condições estruturais que determinam e favorecem estas ocorrências, das quais se destacam o crescente abandono das atividades agrícolas e florestais, a ausência de implementação de medidas adequadas de ordenamento e gestão dos espaços florestais. Considera-se, portanto, fundamental, conjugar esforços para inverter esta conjuntura”, refere o documento.
O novo plano “visa dar cumprimento ao estipulado na legislação e procura corresponder à evolução entretanto verificada na floresta e às exigências da estratégia de prevenção de incêndios florestais de níveis nacional, distrital e local”.
“O processo de elaboração do PMDFCI teve por base as características específicas do território do concelho no que respeita à sua natureza florestal e rural, urbana e periurbana. Tem como objetivos estratégicos aumentar a resiliência do território aos incêndios florestais, reduzir a incidência dos incêndios, melhorar a eficiência e a eficácia do ataque e da gestão dos incêndios, recuperar e reabilitar os ecossistemas e as comunidades e adotar uma estrutura orgânica, funcional e eficaz”, explica a proposta.
A revisão implicou a “consulta” a diversas entidades, desde juntas de freguesia, conselhos diretivos de baldios, corporações de bombeiros, GNR, PSP, Exército, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, associações florestais, empresas de celulose, Rede Elétrica Nacional (REN), Infraestruturas de Portugal (IP) e Energias de Portugal.
Ponte de Lima
Homem de 77 anos encontrado morto em casa em Ponte de Lima
Moreira do Lima
em

Um homem, de 77 anos, foi encontrado morto em casa, esta sexta-feira, na freguesia de Moreira do Lima, em Ponte de Lima, disse a O MINHO fonte dos bombeiros.
A vítima estaria incontactável há dois dias, o que motivou um alerta dado por familiares para as autoridades. Ao local deslocaram-se militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Ponte de Lima, apoiados pelos Bombeiros de Ponte de Lima.
Foi necessária a abertura de porta da habitação do septuagenário, tendo este sido encontrado, já sem vida, numa das divisões.
Os bombeiros de Ponte de Lima efetuaram transporte da vítima para o Instituto de Medicina Legal de Viana do Castelo.
Fonte das autoridades explicou a O MINHO que, regularmente, se deparam com situações de pessoas que, vivendo sozinhas, acabam por sofrer uma súbita, entrando em paragem cardiorrespiratória, não se sabendo, no entanto, se foi isso que sucedeu nesta ocorrência.
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