A marca Ocram Clima, do grupo Vieira & Lopes, Lda, com sede em Prado, Vila Verde, vai começar a produzir equipamentos para o maior telescópio do mundo, localizado no deserto do Atacama, no Chile.
Em comunicado, a marca sublinha que este projeto é “liderado pela European Southern Observatory (ESO)” e “está avaliado em 1.45 mil milhões de euros”.
A atividade da empresa minhota consiste na construção de 46 unidades de tratamento de ar, a instalar durante o ano de 2024.
Estas unidades vão garantir “estabilidade térmica” no interior do telescópio e “proporcionar as condições ideais para as operações do telescópio, cujas primeiras observações científicas são esperadas em 2028”.
A ideia é refrigerar o mega-empreendimento técnico durante as horas de exposição solar, garantindo isolamento térmico para evitar bolsas de ar quente, revestimentos de alumínio e vedações especiais que impedem entrada de poeira e troca de ar.
Para o grupo minhoto, é “um ambicioso projeto de ventilação – planeado para operar de forma eficiente em face de grandes variações térmicas e para proteger o telescópio dos elementos, próprios da latitude onde a estrutura está a ser construida”.
Marco Lopes, CEO da Vieira & Lopes, Lda., detentora da marca Ocram Clima, declarou que a participação neste projeto é “um orgulho”.
Para o responsável, “com a construção de UTAs para o ELT a Ocram Clima compromete-se, mais uma vez, com a excelência na criação de ambientes interiores onde a qualidade do ar, a precisão e a estabilidade térmica são uma realidade”.
“À nossa longa lista de referências de relevo nas diversas partes do mundo junta-se agora o contributo para o maior telescópio do mundo: crucial para sondar os confins do cosmos e colocar novas possibilidades a toda a humanidade. Uma entrega que nos enche de orgulho”, concluiu.