O festival Ouvidoria – Encontro de Contadores de Histórias de Braga envolve mais de 40 atividades em dois dias, em 10 e 11 de setembro, num palco especial, o das salas e recintos exteriores do antigo Mosteiro de Tibães.
O evento inclui contos de histórias, espetáculos de teatro e de música, oficinas de ilustração e cerâmica, jogos rústicos e tradicionais com os ‘Tokajogar’; jogos de tabuleiro com a ludoteca Ouvidoria – o som dos jogos; “Aquarium” – instalação sensorial de Marta Pombeiro com instalação artística de Carlo Giovani; exposição de ilustrações do livro, “O avental da minha avó”, da autoria da ilustradora Natalina Cóias e uma exposição coletiva com 22 ilustradores portugueses, “Braga 22×22 – outono”.
“É mais uma iniciativa que incorpora valores que nos são caros: a cultura descentralizada e para toda a família, trazendo a Braga os melhores de cada área. Indiretamente, é também mais um estímulo para o gosto pela leitura, porque os livros são a primeira fonte de todas as histórias”, disse a O MINHO, o presidente da Câmara de Braga Ricardo Rio.
O evento tem curadoria de Pedro Seromenho, Produção e Comunicação de ‘Leituras Encantadas – Organização de Eventos Culturais’, e Ilustrações e Animação de Carlo Giovani. O desing é de Juliana Vidigal e o jingle foi produzido por Estefania Surreira, Filipe Miranda e André Ruizos.
“Os melhores contadores de histórias passam pelo Ouvidoria”, diz a organização, apontando nomes como os de Cristina Taquelim, Ana Sofia Paiva, Bru Junça, Clara Haddad, Estefania Surreira, Kiara Terra, Rodolfo Castro, O Som do Algodão, Thomas Bakk ou Historioscópio.
A entrada é livre e, para quem quiser, há autocarros que partem da Praça Conde de Agrolongo e descem a Tibães, por um euro, ida e volta.
Além de participarem no evento, os bracarenses podem conhecer melhor o Mosteiro de São Martinho de Tibães, fundado em no século XI nos arredores de Braga e que foi a casa-mãe da Congregação de São Bento do Reino de Portugal a partir de 1567, estatuto que manteve até à sua extinção, em 1834.
De facto, as várias sessões decorrem em salas e áreas exteriores do monumento como o Pátio das Adegas, o Caminho da Casa do Volfrâmio, a Casa do Volfrâmio, o jardim da Casa do Volfrâmio, a Sala do Recibo, o Jardim de São João, o Caminho da Vinha, o Jardim do Abade e a Sala do Capítulo.
Os dois dias do Encontro – sublinha a organização – decorrem no fim de semana que antecede o regresso às aulas, “sendo uma excelente oportunidade para reunir a família e os amigos, e assim desfrutarem do final de férias na companhia dos melhores narradores e contadores de histórias do país. São inúmeras as narrativas, em diferentes formatos, a recriarem os diferentes imaginários das grandes obras infantojuvenis e a transportarem os participantes para o fantástico mundo do sonho e diversão”.