O PSD Barcelos “associa-se à indignação e protesto” das populações das Freguesias da Pousa e de Remelhe, contra o adiamento sucessivo do início da execução de obras fundamentais para a vida das populações dessas freguesias.
“Estámos solidários com a manifestação pacífica e reivindicativa que as populações das duas freguesias efetuaram na Assembleia Municipal de 28 de Fevereiro e com os discursos proferidos por sete cidadãos no período reservado ao público”, afirma o partido, em comunicado.
E, concretizando, o PSD afirma: “A escola básica da Pousa foi “abandonada” pela Câmara durante dez anos de executivo PS e a sua requalificação é a obrigação mínima que se impõe fazer, sem qualquer mérito para os responsáveis autárquicos após a execução das obras”.
Acrescenta que, nas reuniões da Câmara realizadas nos dias 10/05/2019 e 24/01/2020, o PSD questionou o executivo do PS sobre a situação da Escola da Pousa, sucessivamente inscrita nos Planos e Orçamentos da Câmara durante anos.
“A Escola da Pousa foi construída em 1967, pelo que tem a requalificação justificada pela sua longevidade e necessidade de adequar às exigências que a qualidade do ensino requer em matéria de instalações”, acentuam os social-democratas.
Nada foi investido
Os social-democratas, na oposição, lembram que, “no Plano de 2019 foi inscrita uma dotação para a construção de um Centro Escolar na Freguesia da Pousa, com os mesmos valores do Plano 2018, ou seja, 950 mil euros, prevendo a conclusão das obras em 2020, mas 2019 terminou e do valor previsto no Orçamento, nada foi investido na Escola”.
Salientam, ainda, que “a Estrada Municipal 505 de Remelhe acentuou a sua degradação nos últimos anos, na proporção inversa do acréscimo da sua utilização devido ao crescente número de visitantes e peregrinos a D. António Barroso e à criação do Centro Social de Remelhe com Utentes de várias freguesias”.
Promessas….
A requalificação desta estrada que serve as freguesias de Barcelinhos, Alvelos, Remelhe e Carvalhas, numa distância de sete quilómetros, tem sido sucessivamente adiada ao longo de dez anos de executivos PS, não obstante as sucessivas promessas dos executivos.
No Plano de 2020 foi inscrita uma dotação de 200 mil euros e de 1,3 milhões para o ano de 2021, mas o início da empreitada está “assombrado” pelas indefinições do projecto de execução quanto às infraestruturas de subsolo que nele devem ser incluídas.