O Tribunal de Braga terminou, hoje, com o testemunho dos agentes da PJ/Porto que investigaram o assalto ao Santander a fase de “produçao de prova” sobre os quatro arguidos – todos em prisão preventiva – envolvidos no furto à dependência da Avenida Central, em Braga, do banco Santander. De onde levaram quatro milhões em dinheiro e em jóias.
Na sessão de hoje, os arguidos Rui Fernandes e Vítor declararam aos juízes que querem falar, o que acontecerá em setembro, com o retomar das sessões, após as férias judiciais: “o meu constituinte, que inicialmente se recusou a falar, entendeu ser hora de esclarecer o Tribunal”, disse ao MINHO, o advogado João Ferreira Araújo que defende o Rui.
O julgamento entra, assim, numa nova fase já que, após as declarações dos dois arguidos, será a vez da «produção de prova» sobre os crimes imputados aos outros seis arguidos, envolvidos no assalto a várias vivendas na região minhota.
O processo tem como que duas acusações em paralelo de associação criminosa: as dos quatro que entraram no Santander, e a dos restantes seis ligados aos furtos em vivendas.
vários dos assistentes no processo, concretamente pessoas que tinham dinheiro e joias nos cofres Em julgamento, estão nove homens – quatro em prisão preventiva e um em domiciliária – e uma mulher, por assaltos ao Santander e a dez vivendas. Eles estão acusados de associação criminosa e furto qualificado, e a mulher, companheira de um deles, apenas por furto.
O grupo está acusado pelo MP de furtar 4,7 milhões, em dinheiro e bens, (sem contabilizar a moeda estrangeira), em dez assaltos a casas e ao Santander, em Braga, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Viana do Castelo. E
ntre os lesados, com casas assaltadas e carros furtados, estão o empresário Domingos Névoa, o cantor limiano Delfim Júnior, e o médico e antigo atleta do Sporting de Braga, Romeu Maia. A investigação foi da GNR e da PJ/Porto. Luís Moreira