Ontem, o “Guimarães Marca” voltou à Fábrica ASA, com um desfile e showcase do que as empresas que integram o projeto fazem de melhor e o anúncio e entrega de prémios do 8.º Fashion Film Festival.
O “Guimarães Marca” é um chapéu debaixo do qual se agrupam 74 empresas do concelho, para garantir uma divulgação internacional baseada no território. O objetivo da Câmara de Guimarães é promover estas empresas de formas originais e “espalhar o selo “Guimarães Marca” pelos cinco continentes.
O têxtil tem um peso muito importante no conjunto dos membros do projeto, contudo há produtores de vinho, fabricantes de calçado técnico, cutelarias, transformadores e comercializadores de produtos alimentares, empresas de embalagem… O leque é imenso e não se pode dizer que estivessem todas representadas na mostra ou no desfile de sábado.
Por outro lado, o “Guimarães Marca”, cuja primeira gala se realizou em 2018, continua a não atrair marcas vimaranenses conhecidas internacionalmente, como a Fly London. O projeto está longe do objetivo divulgado de alcançar as 3.000 empresas existentes no território do concelho. De acordo com o “Guimarães Marca”, as empresas que integram o programa exportam 90% da sua produção.
O desfile arrancou com “Vida para além de lixo”. Trabalhos dos alunos da licenciatura e do mestrado de Design e Marketing de Moda da Universidade do Minho que procuraram dar uma nova vida a desperdícios têxteis. Seguiu-se o desfile e showcase, com a curadoria de Katty Xiomara. As imagens produzidas durante o evento serão posteriormente editadas para que as empresas as possam usar na sua comunicação.
Pela noite dentro, decorreu o Fashion Film Festival. Numa cerimónia conduzida pelo jornalista Júlio Magalhães conheceram-se os vencedores entre os 109 filmes a concurso, de criadores nacionais e internacionais, nas categorias: Filmes de Moda de Autor, Filmes de Moda de Marca, Filmes de Moda de Marca de Têxteis Técnicos, Filmes de Moda de Marca de Têxteis-Lar e Filmes de Moda Internacionais.
De Guimarães para o mundo. É este o ponto de partida do projeto “Guimarães Marca”. Através deste programa de afirmação e promoção do tecido económico e cultural do concelho, promovido pela Divisão de Desenvolvimento Económico, o Município de Guimarães pretende espalhar o selo “Guimarães Marca” pelos cinco continentes, ancorando este objetivo no vasto tecido empresarial da região. A iniciativa arranca com um conjunto alargado de empresas que se associaram, desde o primeiro momento, ao projeto “Guimarães Marca”.
O grupo de empresas que aderiu à fase inicial do projeto caracteriza-se por serem organizações de prestígio, com uma posição de liderança em sectores como o têxtil-lar, calçado, cutelaria, vestuário e cartonagem, a nível nacional, e que, na sua maioria, exporta 90 por cento do produto. A médio longo prazo, o objetivo é que o projeto reúna muitas das 3.000 empresas instaladas na região.
A adesão ao projeto será sujeito a inscrição e validação, que privilegiará empresas sólidas e cumpridoras dos deveres sociais, inclusivos e de sustentabilidade. O intuito é assentar este programa de promoção internacional associando o território vimaranense a uma indústria de excelência e a um património cultural classificado pela UNESCO. Além das empresas, “Guimarães Marca” arranca com o apoio de duas entidades: o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) – Pólo Guimarães e o Instituto de Medicina Regenerativa 3B’s.
Enquanto coordenador, a Câmara de Guimarães terá a missão de sustentar o projeto, dar corpo, gerir a agenda das atividades e promover o “selo” a nível internacional, estando presente em algumas das principais feiras internacionais relacionadas com os setores mais importantes. Por sua vez, as empresas aderentes passam a utilizar o selo, que integra um QR Code que remete para o vídeo de abertura deste website. Desta forma, vão contribuir para promover internacionalmente o território.