A incidência de casos de covid-19 continua a descer “a pique” em todos os 24 concelhos dos distritos de Braga e Viana do Castelo, de acordo com o boletim epidemiológico da DGS emitido esta sexta-feira.
Ainda assim, todos os concelhos minhotos mantêm-se em risco extremo de contágio (acima dos 960 casos por 100 mil habitantes).
Segundo o boletim, referente ao período entre 03 e 16 fevereiro de 2022 , a incidência nos concelhos do distrito de Braga é a seguinte: Braga (3.992 casos por 100 mil habitantes), Guimarães (2.576), Barcelos (2.878), Famalicão (3.578), Vila Verde (3.239), Amares (3.781), Póvoa de Lanhoso (2.709), Vieira do Minho (1.977), Fafe (2.271), Esposende (3.559), Vizela (2.515), Celorico de Basto (2.507), Terras de Bouro (3.230) e Cabeceiras de Basto (2.563).
No Alto Minho registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (4.817), Cerveira (2.989), Caminha (2.648), Ponte da Barca (2.352), Monção (2.324), Arcos de Valdevez (2.444), Melgaço (1.677), Paredes de Coura (2.254), Ponte de Lima (2.784) e Valença (2.304).
País: Todas as regiões com Rt abaixo de 1 e média de infeções desce para 17 mil
Todas as regiões do país registam um índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 inferior a 1 e o número médio de infeções diárias caiu de mais de 31 mil para cerca de 17 mil.
Segundo o relatório semanal sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) hoje divulgado, as sete regiões apresentam um valor inferior ao limiar de 1 na média a cinco dias do Rt, indicador que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus que causa a covid-19.
Em relação ao último relatório, o Rt no Norte baixou de 0,85 para 0,67, sendo essa a região com o valor mais baixo, no Centro de 0,95 para 0,76, em Lisboa e Vale do Tejo de 0,87 para 0,75, no Alentejo de 0,96 para 0,85 e no Algarve de 0,96 para 0,86.
Em relação às regiões autónomas, os Açores estão agora também com um Rt abaixo de 1 — passaram de 1,02 para 0,86 -, enquanto a Madeira registou um crescimento de 0,74 para 0,85.
De acordo com o INSA, a média de casos diários de infeção nos últimos cinco dias sofreu uma redução significativa, passando dos 31.558 do último relatório para os atuais 17.014 a nível nacional.
Apesar da melhoria dos indicadores da pandemia, todas as regiões apresentam ainda uma “taxa de incidência superior a 960 casos por 100 mil habitantes em 14 dias”, adianta ainda o INSA.
A covid-19 provocou pelo menos 5.848.104 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.