O primeiro-ministro anunciou esta tarde que o Conselho de Ministros aprovou o novo estado de emergência, a partir de 02 de março, e que o diploma “não sofreu qualquer tipo de alteração”. Revelou ainda que o plano de desconfinamento só será apresentado a 11 de março.
Antonio Costa diz que as medidas “têm produzido efeitos desejados no controlo da pandemia, e isso é evidenciado pela redução e estabilização do fator de transmissibilidade da doença, que está estável (0,68)”.
Fala também numa avaliação “positiva na diminuição de novos casos por dia”, que tem sido uma “descida acentuada”.
No entanto, António Costa diz que “não é ainda tempo do desconfinamento” e relembra que estamos longo dos números que tínhamos em maio quando surgiu o primeiro desconfinamento.
“Temos tido melhorias, mas tudo é relativo. Nós estamos melhor em relação ao pior momento vivido, mas se compararmos com o número de novos casos de hoje comparados com 04 de maio quando iniciamos o desconfinamento da 1.ª vaga, verificamos que temos hoje um número quatro vezes superior”, disse.
“Estamos melhor do que estávamos há semanas, ou há um mês, mas estamos quatro vezes pior do que na última vez que iniciámos desconfinamento”, reforçou.
O chefe de Governo relembra ainda que a variante inglesa força a maior “prudência em relação ao desconfinamento”, avançando que a estirpe está presente em quase metade das novas infeções.
António Costa adiantou ainda que o plano de desconfinamento só será apresentado no próximo dia 11 de março.