O Tribunal vai decidir a quantia a pagar. O consórcio bracarense ASSOC e a construtora Soares da Costa pediram ao Tribunal Administrativo de Braga que execute a sentença que obriga a Câmara de Braga que pague trabalhos a mais na construção do estádio municipal em 2004.
A ação, que entrou esta semana e tem o valor de 3,7 milhões de euros, pode duplicar este valor dado que se vencem 16 anos de juros. Ou seja, pode ir para 7 ou 8 milhões.
Conforme O MINHO já noticiara, o presidente do Município, Ricardo Rio, confirmou a informação obtida junto do consórcio dizendo que, nas reuniões havidas até agora, não foi possível chegar a acordo já que a ASSOC pedia dez milhões, sem justificar esse valor. “O Tribunal terá que chegar a um valor não por estimativa mas com dados confirmados”, disse o autarca.
Câmara de Braga e construtora pedem a tribunal para decidir dívida
Em sentença confirmada pela segunda instância, o Tribunal Administrativo de Braga condenou a Câmara a pagar um valor não-quantificado à ASSOC (Soares da Costa, Grupo Rodrigues e Névoa, Casais, DST, ABB e duas empresas que ficaram insolventes – Eusébios e J. Gomes), por prolongamento de custos de estaleiro para terminar a obra em finais de 2003.
Em 2018, a Câmara havia já sido condenada a liquidar quatro milhões ao mesmo consórcio, no caso por horas extraordinárias na execução da obra do estádio. O que fez em 2019.