Um estudo revelado pela empresa TomTom, de nome Traffic Index, indica que os condutores de carros com combustão a gasolina gastaram em 2023, em média, cerca de 100 euros enquanto estão “presos no trânsito”, tanto no centro como na área metropolitana de Braga, apontando ainda que o nível de tempo perdido no trânsito aumentou relativamente ao ano anterior, fixando-se nas 135 horas.
Segundo os dados divulgados pela operadora GPS, durante o ano de 2023 cada condutor passou no centro da cidade de Braga, em média, cerca de 135 horas no trânsito, 51 delas durante a hora de ponta, o que equivale ao tempo que daria para ler “aproximadamente” 27 livros.
Estes números mostram um aumento em relativamente a 2022, uma vez que, segundo o mesmo índice, os condutores bracarenses passavam apenas 106 horas no trânsito, 31 delas com fluxo congestionado.
De acordo com a mesma fonte, o combustível queimado durante as viagens no centro equivalem, em média, a sete tanques cheios de gasolina, no total de 683 euros gastos só no centro da cidade. Desse valor, 100 foram ‘queimados’ em hora de ponta.
Em termos ambientais, revela o TomTom que por cada veículo a gasolina foram emitidos 882 quilos de CO2, 129 deles durante horas de ponta. São precisas 88 novas árvores para absorver o valor anual por cada condutor.
A nível global, Braga é a 271.ª (301.ª, em 2022) cidade do mundo com mais tráfego, ou seja, onde mais se demorou a percorrer 10 quilómetros no centro de uma cidade.
Neste caso, cada condutor demorou, em média, 14 minutos para percorrer essa distância – mais 20 segundos do que 2022.
Já na periferia, para a mesma distância, o número reduz para 13m50s – 11m30s em 2022.
O dia mais ‘preocupante’ de 2023 foi 17 de outubro , com a média por condutor a subir para 18 minutos e 20 segundos no centro da cidade e menos 10 segundos na periferia.
O estudo também aponta as piores horas para conduzir em Braga. Entre as 08:00 e as 09:00 é certo o congestionamento no centro e na periferia. Durante o resto do dia há um alívio, mas entre as 17:00 e as 20:00 é quase proibitivo.
Trabalhar de casa uma vez por semana permitira aos condutores de Braga poupar 137 euros por ano e ‘ganhar’ 27 horas.