O comandante em suplência da 11.ª Companhia, do Minho, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR (ex-GIPS), chamado de urgência, esta manhã, ao Comando Nacional da UEPS da GNR, em Coimbra, foi recebido em apoteose.
À sua chegada, o tenente Afonso Viana, oficial da Arma de Cavalaria, tinha uma manifestação de apoio e de solidariedade, tal como à sua partida de Braga, ao início da manhã desta segunda-feira, do Quartel Sede da UEPS do Minho, em Merelim, Braga.
A solidariedade com o tenente Afonso Viana, que recusou uma ordem considerada de execução para a salvaguarda não só dos militares, como do público, no Estádio do Vizela, estendeu-se a carros-patrulha da GNR e PSP, que o escoltaram em Coimbra.
Afonso Manuel Lopes Viana, recusou, na tarde deste domingo, alegando fundadamente não ter condições de segurança para os seus homens, a fim de participar no policiamento do jogo Vizela-Guimarães, pelo que foi chamado de urgência a Coimbra.
Segundo apurou O MINHO, militares da GNR, agentes da PSP e guardas prisionais de Coimbra e da Região Centro, não sairão de junto da Porta de Armas sem saber qual a decisão do comandante nacional da UEPS relativamente ao tenente Afonso Viana.
Para além de elementos das forças de segurança concentrados nas imediações do Quartel da Quinta das Canas, em Lages, na cidade de Coimbra, já há elementos da sociedade civil que estão a apoiar o tenente Afonso Viana, natural e residente em Braga.